PT – O perfil de Edilza Joana

Quanto a Edilza Joana Oliveira Fontes, trata-se de uma professora de carreira da UFPA, a Universidade Federal do Pará. Ela tornou-se célebre pelo perfil atrabiliário, que frequentemente a faz resvalar para o desrespeito, no trato com seus subordinados, conforme um vasto leque de relatos.
Mas, além do temperamento irascível, Cuca, como é também conhecida Edilza Joana, se notabilizou como uma administradora inepta e perdulária. O estigma de estróina do dinheiro público acompanha Edilza Joana desde sua passagem pela Fumbel, a Fundação Cultural do Município de Belém, ainda no primeiro mandato do então prefeito Edmilson Rodrigues, na época no PT e hoje no PSol. Segundo versão que varre os bastidores do próprio PT, quando comandou a Fumbel Edilza Joana teria consumido, em poucos meses, os recursos destinados ao ano inteiro. Indignado, Edmilson Rodrigues simplesmente expurgou-a de sua administração.
No governo Ana Júlia Carepa, Edilza Joana aboletou-se no cargo de diretora geral da Escola de Governo, que virtualmente deixou sob a responsabilidade de Socorro Brasil, uma de suas auxiliares diretas, quando passou a pilotar também o PTP, o Planejamento Territorial Participativo. Na Escola de Governo, ela impingiu como chefe de gabinete um garçom do Bar do Gilson, tradicional point dos petistas. E contemplou com um cargo comissionado um motorista de táxi, que supostamente seria, ou teria sido, seu ficante. O neologismo ficante, na gíria da atual juventude, designa o namoro casual, episódico, com ou sem sexo.