DETRAN – A resposta do ex-diretor geral

Segue abaixo, na íntegra, a resposta do engenheiro Lívio Assis.

“Sr. Augusto Barata,

“Em consideração e respeito a você e aos leitores de seu blog, encaminho alguns esclarecimentos que julgo necessários diante das declarações aqui postadas. Apesar de seus autores se esconderem no anonimato, venho esclarecer – como o fiz durante toda a minha vida pública – as situações aqui levantadas.

“- Em resposta ao Anônimo das 11h44(1° de setembro de 2009), ratifico que todos os meus atos à frente do Departamento de Trânsito do Estado do Pará (Detran) foram e/ou ainda serão julgados, pelos órgãos competentes. Responderei por toda e qualquer ação do período de 1° de janeiro de 2007 a 28 de maio de 2009. Lembro que toda a documentação referente a contratos, convênios e licitações feitas pelo DETRAN no referido período estão na sede daquele órgão e – como pontuei – em outras instituições competentes. Durante a minha gestão sempre deixei tais informações à disposição de todos. Ressalto que nunca houve qualquer procura nesse sentido.
“É importante lembrar que recebemos o DETRAN, no início de 2007, com um déficit de R$ 17 milhões. Ao final da minha gestão, – contando com apoio de uma equipe capacitada formada por profissionais da mais alta competência e conhecimento técnico – conseguimos aumentar a arrecadação no órgão em, pelo menos, 30%. No final de maio – quando da minha saída – a autarquia contava com R$ 7 milhões em caixa. Além disso, todos os fornecedores e demais compromissos estavam pagos, em dia.
“Se o Anônimo em questão tiver provas de seu comentário irresponsável, que procure os órgãos competentes e faça a sua denúncia, como todo cidadão bem intencionado deve fazer.

“- Ao Anônimo das 21h23 (2° de setmebro de 2009) esclareço que na minha gestão foi implantada a fiscalização 24 horas por dia das balanças de controles de pesagem de carga. A implantação aconteceu em junho de 2007. Na época, só como exemplo, num período de três dias na Alça Viária, foram flagrados 128 caminhões com peso além do permitido pela legislação de trânsito. A medida que visa garantir, não apenas a preservação das rodovias, como também a segurança dos condutores e dos veículos que trafegam por essas vias, foi efetivamente cumprida. Todo o trabalho de fiscalização, que envolvia balanças, era feito em parceria com a Rotar (Ronda Tática Rodoviária) e Polícia Rodoviária Estadual (PRE).
“Além da Alça Viária (PA-150), a pesagem de veículos era feita em Goianésia, Ourém, Tailândia, Concórdia do Pará, Capanema e Breu Branco.

“Reforço que continuo à disposição para prestar os esclarecimentos sobre quaisquer dúvidas.

“Lívio Rodrigues de Assis
“Engenheiro Civil
“Especialista em distribuição de energia elétrica e engenharia rodoviária”