ALEPA – Perdura o mistério sobre o PCS

Oito dias depois da data prevista para ser entregue ao presidente da Assembléia Legislativa do Pará, deputado Domingos Juvenil (PMDB) (foto), perdura o mistério em torno da proposta do novo PCS, o Plano de Cargos e Salários da Alepa. A data inicialmente prevista, para torna-lo do domínio público, foi 10 de agosto, segunda-feira da semana passada, segundo o deputado petista Miriquinho Batista, que coordenou a comissão encarregada de elaborar a proposta, integrada por Maria de Lourdes Azevedo Leite, a Lourdinha; Maria de Nazaré Nogueira Guimarães Rolim, procuradora; Davina Agenor Moreira; Waldete Vasconcelos Seabra Gomes; Paula Cristina Peixoto Alves; Roberta Nathalie Rego Amaral Pereira; e Raimundo Pereira Rodrigues.
A proposta, cuja versão final ainda é desconhecida, provocou antecipadamente ácidas críticas, depois que vazou a revelação que embutiria um ruidoso trem da alegria. A proposta inicialmente minutada, segundo versão que em nenhum momento foi desmentida, incluiria progressão vertical e a efetivação de comissionados apaniguados dos marajás da Assembléia Legislativa e dos temporários ainda abrigados no Palácio Cabanagem. Diante da suspeita de perpetuação de privilégios a uma restrita parcela de servidores, o deputado Arnaldo Jordy defendeu a realização de uma audiência pública, com o objetivo de permitir um amplo e democrático debate sobre a proposta do novo PCS. A proposta de audiência pública provocou a ira do presidente da Alepa, o deputado peemedebista Domingos Juvenil, em um autêntico piti, que robusteceu as suspeitas de que realmente esteja em curso um ruidoso trem da alegria. “Pelo que me foi relatado, é realmente um trem da alegria, com vários vagões”, resumiu, irônico, o deputado Arnaldo Jordy, autor da proposta de realização de uma audiência pública.