ALEPA – Expectativa em torno do PCS

Está prevista para esta segunda-feira, 10, a entrega da proposta do Plano de Cargos e Salários da Alepa, a Assembléia Legislativa do Pará, formulada por uma comissão coordenada pelo deputado Miriquinho Batista (PT), 1º secretário da mesa diretora. “Um trem da alegria, com muitos vagões”, foi como o líder do PPS, Arnaldo Jordy (foto), descreveu a proposta inicialmente minutada, que incluía progressão vertical e a efetivação de comissionados, o que provocou um irado protesto de setores majoritários dos servidores da Alepa.
Os despautérios articulados na surdina foram tantos e tamanhos que pelo menos dois membros da comissão recorreram ao deputado Arnaldo Jordy, relatando a sórdida tentativa de perpetuar privilégios e beneficiar apaniguados dos marajás do Palácio Cabanagem. Flagrado coonestando a acintosa tramóia, Miriquinho Batista alegou que se tratavam apenas de propostas, não necessariamente incorporadas pela comissão. Precavidamente, Jordy defendeu, de imediato, a realização de uma audiência pública, para debate da proposta de PCS.

Dentre outras pérolas, a proposta inicialmente minutada conferia, estabilidade, por exemplo, a Mônica Pinto, a chefe, em exercício, da Divisão de Pessoal, introduzida no Palácio Cabanagem na gestão do tucano Zenaldo Coutinho como presidente da Alepa. Segundo fontes da Alepa, a própria permanência no cargo da distinta senhora afrontaria a legalidade, porquanto ela seria uma servidora contratada e que, como tal, não poderia exercer função comissionada.