segunda-feira, 13 de julho de 2009

IMPRENSA – Argumentação falasiosa

A argumentação em defesa de Ronaldo Maiorana é claramente falaciosa e traduz a prepotência própria dos que se acham acima da lei e imaginam poder tudo - inclusive mentir e/ou intimidar mediante o recurso à violência física. Não há paralelo possível entre as análises de Lúcio Flávio Pinto e a campanha feita nos anos 70 do século passado por Silas Assis e Paulo Carvalho, através de um pasquim de impressão rudimentar, revolvendo o passado de Romulo Maiorana e ameaçando invadir a privacidade do fundador do grupo de comunicação herdado por dona Déa Maiorana e seus filhos. Lúcio Flávio também está a uma distância abissal das motivações que levaram Hélio Gueiros, nas eleições de 1982, a adotar um discurso virulento, com revelações desabonadoras, críticas abrasivas e insinuações picantes sobre o amigo da véspera.
Um profissional reconhecidamente competente e probo, Lúcio Flávio exibe um currículo exuberante, que fala por si só e não permite ilações desabonadoras. Pode-se até discordar de suas análises, mas jamais desmentir os fatos nos quais se baseia e a honestidade com que são por ele retratados. De resto, sabe-se muito bem o que pretendiam Silas Assis e Paulo Carvalho e presume-se o porquê do silêncio que se impuseram, da noite para o dia, nas revelações sobre o passado do patriarca dos Maiorana. Da mesma forma como sabe-se que conveniências políticas mútuas fizeram Romulo Maiorana relevar a perfídia de Hélio Gueiros e reatar a relação com o amigo do passado, naquela altura já senador eleito.

Nenhum comentário:

Postar um comentário