quarta-feira, 3 de junho de 2009

GREVE - A crueldade da paralisação política

Pelo que foi dito – sem ser contestado - pela deputada Regina Barata, líder do PT na Assembléia Legislativa, a pauta de reivindicações foi quase que integralmente contemplada. Falta unicamente atender a reivindicação de que dos atuais 95% passe para 100% o percentual a ser destinado ao magistério dos recursos do Fundef, o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental.
Vamos é convenhamos: é muito pouco para deixar os alunos da rede pública de ensino estadual à mingua, sem aulas. Aulas, diga-se logo, que certamente não serão repostas, ou quando muito repostas apenas parcialmente, ou repostas a toque de caixa, só para fazer constar. Exatamente o contrário do que ocorre na rede particular de ensino, na qual, sempre que se registrou alguma paralisação, as aulas foram integralmente repostas, porque os pais e/ou responsáveis dos alunos detêm, pelo próprio status social, um poder de pressão avassalador, que lhes permite sepultar, no nascedouro, a veleidade de qualquer desídia.

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