terça-feira, 10 de março de 2009

PEDOFILIA – Em tempo

Um exemplo de tráfico de influência, pavimentando o caminho que conduz à impunidade, é o caso do dublê de advogado e jornalista Hamilton Ribamar Gualberto, condenado a sete anos e meio de prisão, por lesões corporais graves seguidas de morte de um detento sexagenário e indefeso, quando era delegado de polícia, da qual foi demitido a bem do serviço público. Gualberto não passou um só dia na prisão e hoje, trabalhando de graça, ironicamente assina a coluna Peso da Lei, no jornal O Liberal.
Em se tratando de exemplo do mais deletério corporativismo, que esfarinha a credibilidade do Judiciário do Pará, é ilustrativo o episódio protagonizado pela desembargadora aposentada Ana Tereza Murrieta. Esta, recorde-se, é acusada de ter desviado mais de R$ 3 milhões de 157 contas bancárias, movimentadas entre 1995 e 2000, período em que atuou como juíza da 1ª Vara Penal de Belém. Murrieta, por isso, responde pelos crimes de peculato, falsificação de documentos públicos e falsificação ideológica. A despeito disso, o TJ, em uma decisão controvertida, que soou graciosa, se eximiu de ressarcir as vítimas da desembargadora aposentada.

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