Para ser materializada, uma eventual coligação entre PMDB e PSDB dependeria ainda dos tucanos contornarem um obstáculo chamado Almir José Gabriel, o ex-governador despachado para a história em 2006, quando foi derrotado pela governadora petista Ana Júlia Carepa, com o decisivo apoio do ex-governador Jader Barbalho. Amargurado, ele deixou o proscênio político pela porta dos fundos, sem sequer se permitir o gesto de urbanidade política de cumprimentar Ana Júlia pela vitória e agradecer aos eleitores que nele votaram.
Sem luz própria e exilado em São Paulo, sabe-se que Almir é rancoroso e não perdoa Jader Barbalho, a quem elegeu seu inimigo figadal, quando assim lhe foi conveniente fazer, após tê-lo como patrono político. Com a saúde fragilizada, neste 2009 ele completará 77 anos e, apesar do ocaso, ainda é reverenciado por setores do tucanato, provavelmente mais por respeito ao que foi do que ao que se tornou, quando chegou ao poder. Por isso, ainda parece capaz de impor constrangimentos aos tucanos, na eventualidade de uma coligação destes com o PMDB, que no Pará atende pelo nome de Jader Barbalho, o mentor da engenharia eleitoral que antecipou, compulsoriamente, a aposentadoria política de Almir.
Sem luz própria e exilado em São Paulo, sabe-se que Almir é rancoroso e não perdoa Jader Barbalho, a quem elegeu seu inimigo figadal, quando assim lhe foi conveniente fazer, após tê-lo como patrono político. Com a saúde fragilizada, neste 2009 ele completará 77 anos e, apesar do ocaso, ainda é reverenciado por setores do tucanato, provavelmente mais por respeito ao que foi do que ao que se tornou, quando chegou ao poder. Por isso, ainda parece capaz de impor constrangimentos aos tucanos, na eventualidade de uma coligação destes com o PMDB, que no Pará atende pelo nome de Jader Barbalho, o mentor da engenharia eleitoral que antecipou, compulsoriamente, a aposentadoria política de Almir.
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