SEGURANÇA – A marcha da insensatez de Ana Júlia

Ao ser traiçoeiramente atacado e submetido a um constrangedor banho de fezes, como retaliação por ser um crítico sistemático e impiedoso do então governador Magalhães Barata, o jornalista Paulo Maranhão reagiu de forma implacável. Um dos mais brilhantes jornalistas da sua geração, que fez da extinta Folha do Norte um dos mais importantes jornais do Brasil da época, Paulo Maranhão, de saudosa memória, não se intimidou, tornou o episódio do domínio público e, sem meias palavras, sentenciou: “De um governo de merda não se pode esperar senão merda.”
Diante das atuais circunstâncias, a tirada celebrizada por Paulo Maranhão permanece terrivelmente atual e se aplica perfeitamente ao governo Ana Júlia Carepa, diante da marcha da insensatez protagonizada pela administração da primeira governadora eleita da história do Pará. E nada mais ilustrativo da sandice em série patrocinada por Ana Júlia que a dança das cadeiras que catapultou para o comando geral da PM o coronel Dario Luiz da Silva Teixeira, em substituição ao coronel Luiz Cláudio Ruffeil Rodrigues, e trouxe de volta para o proscênio, novamente como delegado geral da Polícia Civil, Raimundo Benassuly, este uma opção que soa a escárnio.