A direção de jornalismo da TV Record precisa ficar mais atenta para os absurdos verbalizados no ar pelo apresentador do programa Balanço Geral. O rapaz revela-se não apenas absurdamente preconceituoso em relação aos humildes, como costuma achincalhá-los sem o menor vestígio de pudor.
Na sexta-feira, 14, por exemplo, ao entrevistar a coordenadora de projetos sociais da prefeitura de Belém, Elvira Pinheiro, em uma reportagem sobre coleta de lixo, o apresentador referiu-se aos carroceiros como “burros sem rabo”, uma definição absolutamente depreciativa e desrespeitosa.
No início da semana, pelo que me foi relatado, ele já havia transgredido os limites do bom senso ao comentar que ficara com a impressão de que, se a polícia ficasse mais algum tempo em uma rua da Cremação, fatalmente iria deter mais delinqüentes, além daqueles aos quais havia detido. A generalização é certamente perigosa, porquanto o bairro pode até servir de abrigo de marginais, mas nele também moram pessoas honradas, mesmo que pobres.
Na sexta-feira, 14, por exemplo, ao entrevistar a coordenadora de projetos sociais da prefeitura de Belém, Elvira Pinheiro, em uma reportagem sobre coleta de lixo, o apresentador referiu-se aos carroceiros como “burros sem rabo”, uma definição absolutamente depreciativa e desrespeitosa.
No início da semana, pelo que me foi relatado, ele já havia transgredido os limites do bom senso ao comentar que ficara com a impressão de que, se a polícia ficasse mais algum tempo em uma rua da Cremação, fatalmente iria deter mais delinqüentes, além daqueles aos quais havia detido. A generalização é certamente perigosa, porquanto o bairro pode até servir de abrigo de marginais, mas nele também moram pessoas honradas, mesmo que pobres.
este segundo episodio Barata, foi relacionado ao flagra de um casal de bandidos que eram vizinhoa de um outro que era na verdade o foco dos policiais.O sr balanço disse a exata frase: "se a policia demora mais um pouco por la, prende a vizinhança inteira dos meliantes, pelo jeito é tudo bandido".Uma frase infeliz eu ouvi e fiquei pasma.A televisao ao vivo é uma armadilha pra quem tem lingua solta, falou, ta falado.
ResponderExcluirEsses "coleguinhas" precisam de reciclagem profissional. Eles tb necessitam urgentemente de um(a) fono(a). Êta povinho pra falar chiando e fechado (quase todos)!
ResponderExcluirSerá que alguém pode revelar o nome do desastrado, já que a Record tem vários apresentadors decentes?
ResponderExcluiré o valdo?? ou o nielsen??? pq tanto um quanto o outro é mister em cometer gsfes disfarçadas de indignação...
ResponderExcluirO pior é que daqui a pouco ele vira
ResponderExcluircandidato e o povinho o elege, como
elegeu outros.
A fono é para o Nielsen e para o Igor. Quem trabalha com a voz deve cuidar da dicção.
ResponderExcluirPô esse anônimo pirento das 09:10 quer tirar até o chiado dos paraenses.
ResponderExcluirO cara em questão é o Valdo. Ele vive fazendo isso e se acha o bom. É do tempo em que Pronto-Socorro era nosocômio e policial militar era miliciano. Mas também chama ladrão de galinha de macuqueiro e cafetão de carachué.
É mole?
nao foi o Nielsem
ResponderExcluirQueriam o quê! Desde quando esse moço é jornalista? É isso que acontece com emissora que não respeita a lei... Um dia a casa cai.
ResponderExcluirAo anon das 09:10. O problema debatido não é de dicção, mas vai uma dica: nós falamos chiando sim, para ser jornalista não precisa puxar o s da forma como o sulista. É sotaque e sotaque tem que ser respeitado, faz parte da nossa cultura. O debate é outro: questão de ética, respeito, humanidade e conhecimento. Falando nisso, tem que explicar para o tal apresentador que humildade não é sinônimo de pobreza. E pobreza não é sinônimo de bandidagem. Leitura faz bem pra todo mundo,principalmente para quem trabalha com a comunicação.
Rárárá, polêmica entre jornalistas é engraçado. Os caras vãos desvirtuando o foco do debate, atinando para questões técnicas, como falar "corretamente", sem chiados. Afinal, é o espaço televisivo, da comunicação de massas, tem que se ter boa dicção... E o fato narrado, ficaria mais palatável com a observância dessas regras? A questão é como o sujeito que está à frente das câmaras expressa o senso comum, de que nas periferias só se tem bandidos, "meliantes" e termos do gênero.
ResponderExcluirEsse jornalismo verdade da record não é diferente do que faz o barra pessada da rba, muito menos das páginas policiais do diário do pará, amazônia jornal e o liberal. São frutos de uma mesma lógica, que é vender uma mercadoria chamada notícia a custa da miséria e tragédia da população mais pobre.