sábado, 15 de novembro de 2008

IMPRENSA – Desrespeito, a moeda corrente

O desrespeito ao leitor, diga-se, é a moeda corrente entre os barões da comunicação do Pará.
Um exemplo é o vexame do qual escapou O Liberal, em 1996, a quando do massacre de Eldorado dos Carajás. Na época, um dos diretores do jornal, aliás um dos mais íntimos de Romulo Maiorana Júnior, o Rominho, imaginou ser possível ignorar o episódio, ocorrido a 17 de abril daquele ano e no qual morreram 19 sem-terra, barbaramente liquidados em um confronto com a Polícia Militar, quando era governador do Pará o tucano Almir José Gabriel.
Por sorte, segundo relato vazado por um dos Maiorana, a idéia foi prontamente repelida pelo diretor redator-chefe do jornal, jornalista Walmir Botelho. Este teve então o aval de Rominho, o presidente executivo das ORM, as Organizações Romulo Maiorana.

3 comentários :

Anônimo disse...

Pois é, foi o que faltou a Gerson Nogueira, ponderar com a direção do jornal. Porém ele preferiu meter a mão no saco do dono do jornal. E puxar.

Anônimo disse...

Walmir ja foi mais respeitado pelos Maiorana...hoje, a força da grana que ergue e distroi coisas belas ta mais em moda do antes

Anônimo disse...

Anônimo das 10:56, qualquer jornal tem seus interesses - e os dos Maiorana e Barbalho são ilimitados e inescrupulosos -, mas tudo tem limite, e esse limite deve ser colocado pelo redator-chefe, que tem a obrigação de saber o momento de meter o pé no freio dos donos, para o bem deles e para preservar seu nome, publicado no expediente.
O Walmir sabe muito bem disso, o Gerson, não, apesar de ser verdade que, no âmbito local, o Liberal anda escamoteando muita notícia local, sobretudo na política.
Tenho informação segura que o Pioneiro rejeitou o apoio do Samuel Reis, o "Muca", para guardar dinheiro que foi utilizado na compara de votos. O jornal dos Maiorana nada publicou e, cinicamente, destacou o Pioneiro como honesto. Uma piada de mau gosto que ajudou ainda mais a esfarinhar a credibilidade do jornal, que deveria mudar de slogan: Você lê, você não acredita.