segunda-feira, 23 de outubro de 2017

ANA JÚLIA – Suspeitas recorrentes

Infográfico da Veja, sobre as suspeitas ligando Ana Júlia a madeireiros.

As suspeitas em torno de uma relação promiscua com os madeireiros, que pontuaram seu governo, acompanham Ana Júlia Carepa desde o seu mandato como senadora. Naquela altura, a revista Veja denunciava o suposto envolvimento de Ana Júlia Carepa em um esquema no Ibama, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis, que facilitaria a extração de madeira ilegal no Pará, em troca de doações de madeireiros para campanhas de candidatos do PT. Segundo a revista, a CPI da Biopirataria apontou como chefe do esquema de desmatamento ilegal o gerente-executivo do Ibama no estado, Marcílio Monteiro, indicado para o cargo pela então senadora, com quem foi casado.
O site Congresso em Foco revelou, na ocasião, que Ana Júlia negou que tivesse beneficiado madeireiros em troca de contribuições de campanha. A notícia acrescentou, porém, que a CPI da Biopirataria constatou, no entanto, que uma assessora de Ana Júlia, Maria Joana da Rocha Pessoa (ex-mulher de Maurílio Monteiro, o ex-cunhado de Carepa), movimentara mais de R$ 2 milhões apenas em 2004. O valor era dezesseis vezes maior que a renda anual da assessora declarada à Receita Federal (Leia aqui). A Folha de S. Paulo, na época, noticiou que Ana Júlia, então senadora, foi citada na esteira das suspeitas em torno da movimentação bancária de Maria Joana da Rocha Pessoa, a sua assessora, e que o relator pedira que Marcílio Monteiro, seu ex-marido e gerente executivo do Ibama no Pará, fosse investigado (Leia aqui).

Ao ser eleita governadora, Ana Júlia nomeou Maria Joana da Rocha Pessoa para administrar o Hangar, o faraônico centro de convenções herdado do governo Simão Jatene. Marcílio Monteiro, o ex-marido, tornou-se a eminência parda do seu governo.

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