segunda-feira, 23 de outubro de 2017

ANA JÚLIA – A exoneração de Charles Alcântara

Charles Alcântara: interlocutor confiável, alijado
pela troika de muita ambição e parcos escrúpulos.

O marco da ascensão da troika de muita ambição e parcos escrúpulos, formada por Marcílio Monteiro, Maurílio Monteiro e Cláudio Aberto Castelo Branco Puty, foi a exoneração do então chefe da Casa Civil, Charles Alcântara, que coordenara a campanha de Ana Júlia Carepa. Um interlocutor sereno e confiável, Alcântara, pelo perfil ético, certamente representava um entrave diante do modus operandi de Marcílio, Maurílio e Puty e sua demissão esfarinhou parte do capital de credibilidade da então governadora. Soou repulsivamente deselegante a postura de Ana Júlia Carepa no episódio. Ao que se sabe, ela simplesmente pediu que Alcântara solicitasse sua exoneração. O então chefe da Casa Civil reagiu energicamente, retorquindo que cabia a ela exonerá-lo e que ele não pediria exoneração. Sem saída, coube a Ana Júlia assumir a ignomínia embutida no seu ato, defenestrando Alcântara.

Elegante, Alcântara jamais permitiu-se inconfidências sobre os detalhes sórdidos da sua exoneração ou a respeito dos bastidores do governo Ana Júlia Carepa. Servidor de carreira da Sefa, a Secretaria de Estado da Fazenda, ele tornou-se presidente do Sindifisco, o Sindicato dos Servidores do Fisco Estadual do Pará, tornando-se posteriormente diretor e agora presidente da Fenafisco, a Federação Nacional do Fisco Estadual e Distrital.

3 comentários :

Anônimo disse...

Essa mulher perdeu a eleição pra ela mesma, por ser uma inexpressiva administradora e uma péssima política.
Teve o fim que mereceu!

Anônimo disse...

Perdeu. Ela não puxa voto. Vudu.

Anônimo disse...

Um dos aproveitadores do governo da ANA foi o até então inexpressivo e arrogante PUTY, que elegeu-se deputado apenas e tão somente uma vez, usando da máquina estatal e depois, cumprido o mandato evaporou-se.
NA JÚLIA perdeu muitos votos pela submissão política.
Uma grande parcela do eleitorado, são os amantes do futebol.
Em 2010, após a Copa da Espanha, começou a programação da Copa do Mundo no Brasil.
O Pará apresentou-se como candidato a uma das sedes, mas quem levou essa honra na Região Norte foi o Estado do Amazonas, então governado por EDUARDO BRAGA, do PMDB.
Faltou a ANA a coragem, o peito, de exigir de LULA que o Pará fosse sede, pois este mandaria o então presidente Ricardo Teixeira incluir o Pará.
Como ela poderia ter feito?
Chegaria com LULA e diria:
- companheiro eu quero, eu exijo, que o meu Estado seja sede na Copa!
Lula poderia responder que não.
E ANA diria que se não fosse atendida sairia do PT, romperia com LULA e diria isso à população de seu Estado e mostraria um vídeo já ensaiado:
- Povo do meu Estado, acabo de romper com o PT porque o companheiro LULA não quis me atender, em troca de seu aliado Eduardo Braga do PMDB;
O PTralha LULA teria poucas opções em não atendê-la e isso daria moral a ela junto ao eleitorado que é amante do futebol.