domingo, 19 de fevereiro de 2017

BLOG – A (vã) tentativa de intimidação

Ao pretender obter minha condenação, valendo-se de um ardil capaz de poupá-lo de explicar-se sobre as denúncias de malfeitos que pontuam sua administração, a intenção do procurador-geral de Justiça, Marcos Antônio Ferreira das Neves, é constranger-me e intimidar-me. Uma tentativa vã, antecipo logo, longe de qualquer bravata, até porque, a caminho dos 65 anos, sequer tenho mais idade para blefar.
Não me move nenhuma questão pessoal, porque estou velho demais, calejado demais, para deter-me em alguém com um currículo tão irrelevante como o de Marcos Antônio Ferreira das Neves, um suburbano intelectualmente tosco, que saiu do subúrbio, mas do qual o subúrbio jamais saiu. Esse deslumbramento ele evidencia pela volúpia diante dos poderes e pompas e circunstâncias do cargo, como é próprio daqueles que se deixam fascinar facilmente quando são beneficiários do processo de mobilidade social, sobretudo quando alcançada pelo arrivismo.
Não vou xingar Neves de veado enrustido, ou chamá-lo de Marquesa, como costumam fazer alguns de seus desafetos dentro do próprio Ministério Público. Primeiro, porque cultivo o respeito à diversidade, inclusive e sobretudo sexual, e não discrimino minorias. Depois, porque sou movido por princípios, à margem de eventuais questões pessoais, que com ele sequer tenho, porque só vim a conhecê-lo pessoalmente na audiência de sexta-feira, 17. Por fim, porque, respeito meus leitores.

De resto, de indecoroso, basta eu ser obrigado a tratar sobre gente do jaez de Marcos Antônio Ferreira das Neves, de inequívoca vocação a quadrilheiro. Da pior espécie, diga-se, porque aparentemente respeitável, para os incautos e ingênuos.

3 comentários :

Anônimo disse...

Pegou pesado,Barata!

Anônimo disse...

Infelizmente essa é a realidade de TODAS as nossas instituições: as mais corruptas do Brasil.

Anônimo disse...

Quem ta pegando pesado é o MP e o PJ q invertem o ordenamento jurídico para perseguir aqueles q ñ rezam por suas cartilhas