quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

BLOG – O embargo de gaveta do PCCR da Alepa

Campos: parecer sobre inconstitucionalidade do PCCR da Alepa ignorado.

Com uma seletiva noção de honra, Marcelo Batista Gonçalves, o promotor servil, certamente jamais se preocupou em saber o porquê do embargo de gaveta sofrido pelo parecer do promotor de Justiça Domingos Sávio Alves de Campos, concluindo pela inconstitucionalidade do decreto legislativo nº 04/2012, que trata do projeto do PCCR da Alepa, o Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração da Assembleia Legislativa do Pará, passível, assim, de ajuizamento de Adin, a Ação Direta de Inconstitucionalidade (Leia aqui). A conclusão de Domingos Sávio Alves de Campos, diga-se, foi inclusive notícia no site do MPE em 1º de setembro de 2014 (Leia aqui). A despeito disso, Neves mantém-se silente, ao mesmo tempo em que a Alepa aprova, generosamente, sucessivos trens da alegria, na forma de projetos criando uma avalancha de cargos comissionados, tradicionais sinecuras que viabilizam o nepotismo cruzado.

Da mesma forma, o Ministério Público Estadual perdura absolutamente silente sobre as recorrentes denúncias de malfeitos no TCE, o Tribunal de Contas do Estado, onde, não por acaso, encontra-se aboletada a filha de Marcos Antônio Ferreira das Neves, Mariana Silva Neves, que antes aportara na Prefeitura de Ananindeua, logo depós da posse, em 2013, de Manoel Pioneiro (PSDB). Como não exibe substância e nem experiência capazes de justificar tão meteórica ascensão, e sequer beleza para valer-se da sedução como instrumento de conquistas profissionais, é inevitável concluir que a jovem advogada seja o próprio jabuti na árvore.

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