quinta-feira, 22 de setembro de 2016

MPE – Novo trem da alegria alimenta especulações sobre suposto projeto de Neves para fazer seu sucessor

Marcos Antônio Neves: novo trem da alegria, para cooptar promotores.

Patrocinado pelo procurador geral de Justiça, Marcos Antônio Ferreira das Neves, também conhecido como Napoleão de Hospício, por seu mandonismo, estaria em curso um novo trem da alegria no MPE, o Ministério Público do Estado do Pará. Trata-se de um anteprojeto criando 119 cargos comissionados para assessorar promotorias de 1ª entrância e mais 19 cargos de assessores técnicos especializados nas comarcas do interior. Para tanto, o atual procurador geral contaria com o aval antecipado da Alepa, a Assembleia Legislativa do Pará, cuja ilegalidade do PCCR, o Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração, foi devidamente sobrestada pelo MPE. Com isso, Neves pretenderia conquistar corações e mentes dos promotores de Justiça – que a partir da próxima eleição poderão candidatar-se ao cargo de procurador geral - e, assim, fazer seu sucessor, mirando no seu retorno ao cargo, futuramente.

O MPE, convém lembrar, possui 31 procuradores de Justiça e 275 promotores de Justiça, estes distribuídos na capital e interior - 105 promotores de Justiça na 3ª entrância (capital), 110 na 2ª entrância (interior) e 60 na 1ª entrância (interior). Isso torna líquida e certa a eleição de um promotor de Justiça como sucessor de Neves. Nesse cenário, na avaliação de quem conhece as entranhas do MPE, o único procurador de Justiça com cacife para eleger-se procurador geral seria Nelson Medrado, que declaradamente não ambicionaria o cargo, de acordo com as versões correntes.

2 comentários :

Anônimo disse...

Lamentável órgãos que deveriam prezar pela meritocracia fazer macacutaias como essas, menosprezando os servidores e distribuindo cargos para parentes e afins.
Aqui no TCE é sempre assim, auditor nem bem entrou já colocou parente como assessor.

Anônimo disse...

Um órgão infelizmente como vários outros. desacreditado. Dr. Nelson é um dos pouquíssimos com moral para resgatar a credibilidade do MP.