sexta-feira, 30 de setembro de 2016

ELEIÇÕES – Zenaldo Coutinho, a falácia recorrente

Zenaldo, do PSDB: político profissional, que jamais trabalhou na vida.

Zenaldo Coutinho, o prefeito candidato à reeleição, dispensa apresentações. Vereador de Belém, deputado estadual, quando chegou a ser presidente da Assembleia Legislativa, deputado federal e depois prefeito da capital paraense, ele se notabiliza por jamais ter tido um emprego na vida. Ou seja, fez carreira como vagabundo profissional, sem ostentar sequer o mérito de revelar-se um administrador minimamente competente. Às vésperas das eleições, ele deflagrou uma avalancha de frentes de trabalho, para dissimular o imobilismo que marcou sua administração na Prefeitura de Belém, apostando na prestidigitação eleitoral, turbinada pela utilização da máquina administrativa estadual pelo seu patrono político, o governador tucano Simão Jatene, a quem almeja suceder.
Para além dos percalços históricos que herdou, agravados pelos desmandos do seu antecessor, o ex-prefeito Duciomar Costa (PTB), o nefasto Dudu, uma linha auxiliar do PSDB, Zenaldo muito colaborou para o sucateamento que colocou Belém como a terceira pior cidade para se viver em termos de qualidade de vida, dentre as capitais brasileiras, atrás apenas de Macapá e Porto Velho, segundo critérios que consideram mobilidade urbana, condições ambientais e habitacionais, infraestrutura e serviços coletivos urbanos. A classificação está em um estudo do Instituto Observatório das Metrópoles, revelado com exclusividade pela jornalista Luiza Mello, correspondente em Brasília do Diário do Pará, o jornal do grupo de comunicação da família do senador Jader Barbalho, o morubixaba do PMDB no Pará. A matéria foi publicada na edição desta última quarta-feira, 28, do Diário do Pará.

A desfaçatez de Zenaldo Coutinho em postular a reeleição, a despeito da pífia administração que protagonizou como prefeito, é compatível com sua vida pregressa. Afinal, ele é capaz de manter com recursos públicos o Instituto Helena Coutinho, supostamente voltado para fins sociais, mas que acaba servindo, ao fim e ao cabo, como um comitê de campanha permanente, a serviço de suas conveniências políticas.

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