quinta-feira, 22 de setembro de 2016

ELEIÇÕES – Profusão de sondagens feitas por conta própria coloca sob suspeitas as pesquisas eleitorais



O que explica um instituto de pequeno porte, com previsíveis limitações de caixa, conseguir bancar, por conta própria, uma sucessão de pesquisas eleitorais? Como um instituto regional consegue fazer uma pesquisa eleitoral ouvindo dois mil entrevistados, a um custo declarado de minguados R$ 3 mil? Pode-se conferir credibilidade a essas pesquisas, ou os institutos servem de laranjas para clientes empenhados em manipular o eleitorado?

Essas são perguntas que não querem calar, diante da colossal profusão de sondagens eleitorais feitas por conta própria por institutos de pesquisas locais, registradas no TRE, o Tribunal Regional Eleitoral do Pará, admitem os próprios profissionais da área, abrigados no off, temendo se indispor com colegas de ofício. Protegidos pelo anonimato, eles admitem que são pertinentes os questionamentos sobre a credibilidade de boa parte das pesquisas feitas por conta própria pelos institutos locais, seja pela sucessão delas, que sugere uma disponibilidade de caixa inusitada para o porte das empresas, seja pelos custos declarados, frequentemente aquém dos gastos habitualmente exigidos. “É inacreditável que isso passe desapercebido pela Justiça Eleitoral”, observa uma das fontes do Blog do Barata.

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