sexta-feira, 30 de setembro de 2016

ELEIÇÕES – Perguntas sem respostas

O deputado Éder Mauro, do PSD, e Carlos Maneschy, do PMDB, ignoraram o inicialmente acordado depois que lhes foram remetidas as respectivas pautas e desistiram de falar ao Blog do Barata. Remetidas as pautas das entrevistas, as jornalistas Claudiane Santiago, assessora de Éder Mauro, e Cleo Soares, assessora de Maneschy, não retornaram as ligações do blog, dentro do figurino da fidelidade servil.

A PAUTA DE ÉDER MAURO

Considerando que o senhor cumpriu apenas metade do seu mandato parlamentar, o que o motivou a sair candidato a prefeito, além do previsível estímulo de ter sido eleito como o deputado federal mais votado nas eleições de 2014?

Resposta - 

Embora tenha optado pela candidatura própria, na disputa pela Prefeitura de Belém, o seu partido integra a coligação pela qual se elegeu o governador tucano Simão Jatene. Diante disso, pergunta-se: apesar do discurso de tom crítico, sua candidatura não seria, ao fim e ao cabo, uma espécie de reserva de contingência para o PSDB, na eventualidade de naufragar o projeto de reeleição do prefeito Zenaldo Coutinho?

Resposta -

O fato da sua esposa ser vice na chapa do coronel Neil, candidato do PSD à Prefeitura de Ananindeua, significa que está em curso um projeto político-familiar?

Resposta -

Aliás, a candidatura de sua esposa suscitou a suspeita de burla à Justiça Eleitoral, já que soa inusitado um casal ter domicílios eleitorais distintos. O que o senhor tem dizer a respeito dessa suspeita?

Resposta -

Por curiosidade, ainda que o tema possa soar periférico: porque sua esposa, cujo nome é Alessandra Souza Pereira, apresenta-se, como candidata a vice, como Alessandra Sá?

Resposta -

O senhor é réu em um processo criminal, no qual é acusado pelo Ministério Público de, quando delegado, ter forjado um flagrante e torturado pessoas em abordagem policial no Pará, além de ter ameaçado uma menor de idade e o pai. O senhor também é acusado de, juntamente com outros cinco policiais, ter torturado, ameaçado e extorquido uma senhora, a pedido do então prefeito de Santa Izabel do Pará Mário Kato, do PMDB. Quais as suas versões, diante das graves acusações que lhe são feitas, e qual, na sua avaliação, pode ser a eventual repercussão dessas suspeitas nessa reta final de campanha?

Resposta -

A segurança pública tem sido o mote da sua candidatura a prefeito de Belém. O que o senhor pretende fazer de prático, para conter a escalada da violência em nossa cidade, e quais seus planos concretos, efetivamente exequíveis, em outras áreas igualmente vitais, como saúde, educação, saneamento e transportes coletivos?

Resposta -

Como o senhor pretende implementar suas propostas, diante da escassez de recursos, com a arrecadação municipal previsivelmente em queda, devido a conjuntura recessiva, em um município que muito depende do repasse de recursos da União e do estado, com o agravante de ter amargado três sucessivas administrações ruinosas?

Resposta -

Pesquisas eleitorais, sabe-se, são radiografias de um momento. Mas, ainda assim, como sua avaliação sobre a mais recente pesquisa do Ibope, segundo a qual seu principal adversário, até o momento, o deputado federal Edmilson Rodrigues, caiu apenas um ponto percentual, enquanto o senhor caiu quatro e o prefeito Zenaldo Coutinho cresceu nove pontos percentuais?

Resposta -

Ainda que isso soe, hoje, a uma possibilidade remota, na eventualidade de não chegar ao segundo turno, o senhor se manteria equidistante da disputa, ou estaria inclinado a apoiar algum dos candidatos?

Resposta - 

A PAUTA DE CARLOS MANESCHY

O senhor exibe um respeitável currículo acadêmico, que culminou com sua eleição e nomeação para reitor da UFPA. O que o levou, aos 60 anos, presumivelmente realizado profissionalmente, a enveredar pela política e sair candidato a prefeito de Belém, embora com chances ínfimas de vitória?

Resposta -

Em sua propaganda eleitoral, o senhor jacta-se de ser ficha limpa e poder exibir um passado limpo. Não lhe constrange sair candidato por um partido que no Pará é comandado por alguém como o senador Jader Barbalho, cujo nome é associado a recorrentes denúncias de corrupção e cuja súbita evolução patrimonial justifica as suspeitas que aderiram ao nome dele?

Resposta -

O senhor exalta sua experiência como educador e administrador, cujo ápice foi chegar a reitor da UFPA e gerir, como sua própria propaganda eleitoral sublinha, o terceiro maior orçamento do estado. Mas ao deixar a Fadesp, a fundação estava inadimplente no SIAF, o Sistema Integrado de Administração Financeira, sem poder movimentar novos recursos, por causa de um recurso do Fundo Nacional de Saúde utilizado indevidamente. Em sua gestão como reitor, embora a pós-graduação tenha atingido patamares próximos da excelência, na graduação, em 82 cursos observados, mais de 80% dos cursos da UFPA exibiam nota abaixo de 3, numa escala de 1 a 5, segundo os números do Inep, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais. Também em sua administração como reitor, perdurou o sucateamento do Hospital Universitário João de Barros Barreto. Isso posto, fica a interrogação: como o senhor justifica esses tropeços administrativos e o que se pode esperar do senhor, como administrador, se eventualmente eleito prefeito de Belém?

Resposta -

Nas eleições vendem-se sonhos, mas no exercício do poder exige-se resultados. Como candidato a prefeito, o senhor exibe propostas ousadas, algumas das quais soam mirabolantes, diante da escassez de recursos e da extensão dos graves problemas acumulados por Belém nos últimos 12 anos. O senhor realmente acredita nas propostas com as quais acena para o eleitorado, ou se trata do proselitismo próprio dos candidatos que, sem chances reais de vitória, buscam apenas marcar posição, ganhar visibilidade e se cacifar para próximos embates eleitorais?

Resposta -

Se eventualmente eleito, como o senhor pretende implementar suas propostas, diante da escassez de recursos, com a arrecadação municipal previsivelmente em queda, devido a conjuntura recessiva, em um município que muito depende do repasse de recursos da União e do estado, com o agravante de ter amargado três sucessivas administrações ruinosas?

Resposta -

Quais suas propostas de gestão mais imediatas, diante das demandas mais prementes em áreas vitais, tais como educação, saúde, segurança, saneamento e transporte público?

Resposta -

Belém, há muito, é uma cidade precariamente iluminada, sobretudo na periferia. Ao mesmo tempo, o volume dos recursos arrecadados com a taxa de iluminação e sua destinação tornou-se uma caixa-preta. Se eleito, o que o senhor pretende fazer a respeito?

Resposta -


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