quarta-feira, 24 de agosto de 2016

TCE – Palácio das sinecuras, tribunal inova e agora tem até subsecretário de representação que sequer existe

Reinaldo dos Santos Valino (terceiro, da esq. para dir.): nomeado para...
...representação inexistente por Luiz Cunha, atual presidente do TCE.

A ser procedente a denúncia, o TCE, o Tribunal de Contas do Estado do Pará, também conhecido como Palácio das Sinecuras, inovou em matéria de estripulias. Além de abrigar assassino impune, como Hamilton Gualberto, assistente com contas rejeitadas, tal qual Jacob Orengel, e assessores fantasmas, alguns com ilustres sobrenomes, como Guy Bechimol Veloso, o TCE agora inovou, em matéria de lambança. Segundo denúncia feita ao Blog do Barata, o tribunal mantém como subsecretário de representação, lotado na assessoria técnica, com um salário mensal de R$ R$ 25.231,74, o servidor de nível médio Reinaldo dos Santos Valino. Até aí não haveria nada de errado, não coubesse a Reinaldo dos Santos Valino a função de subsecretário da representação de Breves, que simplesmente inexiste, de acordo com a denúncia.

“A representação de Breves não foi criada e só existe na cabeça do presidente Luiz Cunha”, dispara uma fonte do próprio TCE, protegida pelo anonimato para driblar retaliações. Mais isso não é tudo. “Lotado na assessoria técnica, esse servidor nunca colocou os pés na cidade de Breves”, acrescenta a mesma fonte, de acordo com a qual a criação de representações, como as de Santarém e Marabá, servem como “cabides de empregos”, pois “não fazem nada, além do serviço de correios”. “Mas essas representações pelo menos existem legalmente, mas a de Breves, para a qual foi nomeado Reinaldo dos Santos Valino, não existe, nunca existiu”, enfatiza a denúncia. A fonte da denúncia sublinha que a nomeação de Reinaldo dos Santos Valino beneficia apenas o destinatário da mamata, que salta de um salário-base de R$ 7 mil, de servidor médio, para os R$ R$ 25.231,74 que embolsa mensalmente.

5 comentários :

Anônimo disse...

Isso é um absurdo ou melhor uma avacalhação. Essa malta de aproveitadores tem que ser parada! Aonde estamos? Cadê as autoridades?

Anônimo disse...

Barata, só mesmo um blog independente para noticiar um escândalo das entranhas de quem deveria dar o exemplo. Acompanho o seu blog e já li sobre várias falcatruas com o dinheiro público, mas esse TCE é inovador. Nomear subsecretário de uma representação em uma cidade do interior onde não existe a representação para o sujeito triplicar o salário, sendo ele nível médio. Isso não é caso apenas de desvio de dinheiro público ou improbidade. É DESVIO DE CARÁTER. CANALHAS! Com tanta gente morrendo nas portas dos hospitais públicos e postos de saúde. Se tem o subsecretário, subentende-se que tem o secretário e outros canalhas nomeados para a mesma representação em Breves que não existe. Cadê o tal poderoso Ministério Público do Estado que nada vê e nada faz? Pois, não se tem notícia que algum desses tubarões tenha sofrido qualquer ação, apena piabinhas de quinta e não no TCE ou TCM. Isso além de vergonhoso é revoltante!

Anônimo disse...

Peça o currículo de um conselheiro destes prostíbulos. Não encontrarás, mas poderá ver o prontuário dos gatunos gordos de se locupletar com o sangue da população. São duas podridões de infinitas transações sórdidas e fora da lei.

Anônimo disse...

12:48, nada se pode esperar do MP, afinal, a filha do poderoso PGJ, Marcos das Neves está aboletada em DAS no TCE. Também nada se pode esperar do TJPA porque existem parentes de desembargadores que estão aboletados no TCE. O TCE se blindou quando "pendurou" em sua folha de pagamento parentes de membros da magistratura e do MP. Precisamos de um procurador como Rodrigo Janot e de um juiz como Sérgio Moro, mas isso é impossível porque quem tem poder funcional e institucional para enfrentar essas máfias dos Tribunais de Contas no Pará, está com o "rabo preso" por ter parentes em "cabides" de DAS nas Cortes de Contas e não nos TCs, mas também no governo do Estado e nas Prefeituras.

Anônimo disse...

Verdadeira quadrilha de ladrões. Bandidos safados.