quinta-feira, 4 de agosto de 2016

ELEIÇÕES – PSOL ignora apelo por frente restrita e Edmilson fica à margem do sectarismo eleitoral

Edmilson Rodrigues: coligação à margem do sectarismo eleitoral.
A montanha pariu um rato. Desembocou em um colossal fiasco a plenária por uma Frente de Esquerda e Socialista em Belém, realizada por iniciativa de facções e militantes de esquerda radicais, para os quais a coligação a ser articulada pelo PSOL, em torno da candidatura do deputado federal Edmilson Rodrigues à Prefeitura de Belém, deveria incluir unicamente o PSTU e o PCB. A convenção do PSOL – a ocorrer nesta quinta-feira, 4, a partir das 17 horas, no ginásio de esportes da UEPA, a Universidade do Estado do Pará – deverá formalizar a coligação do partido com o PDT, PV e PPL. O vice de Edmilson deverá ser Allan Pombo, do PDT, ex-diretor de Políticas de Trabalho e Emprego para a Juventude do Ministério do Trabalho, segundo o Diário do Pará, o jornal do grupo de comunicação da família do senador Jader Barbalho, o morubixaba do PMDB no Pará.
A proposta em defesa do sectarismo eleitoral foi solenemente ignorada pela direção do PSOL e sequer teve o endosso do PSTU, que teria optado por ter candidato próprio a prefeito de Belém, o vereador Cleber Rabelo, que nas eleições de 2012 foi eleito para a Câmara Municipal com 4.691 votos, sendo o terceiro mais votado da coligação PSOL/PSTU na capital. Cleber Rabelo é operário da construção civil e trabalhou durante 14 anos como servente de pedreiro.

Segundo a edição desta quinta-feira, 4, do “Repórter Diário”, a nobre coluna do Diário do Pará, a decisão do PSOL de ampliar o arco de alianças tem o endosso da direção nacional do partido. De resto, a plenária por uma Frente de Esquerda e Socialista em Belém manteve o apoio à candidatura de Edmilson Rodrigues.

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