quinta-feira, 7 de julho de 2016

SINTEPP – O enredo do imbróglio

Com um total estimado de cerca de 22 mil associados e uma receita anual calculada em R$ 12 milhões, o Sintepp figura no epicentro de graves suspeitas de malversação de seus recursos financeiros e do seu patrimônio pela atual diretoria da entidade, a partir de uma representação anônima feita ao MPE, em outubro de 2015. Revelada com exclusividade pelo Blog do Barata, em 4 de janeiro de 2016, a representação elenca um vasto repertório de denúncias de corrupção, supostamente ocorridas na esteira do alegado aparelhamento do sindicato pela APS, uma tendência do PSol, na qual pontifica o vereador de Belém Fernando Carneiro. A diretoria do Sintepp rebateu parcialmente as denúncias em alegações encaminhadas ao MPE, prontamente rebatidas.

A representação protocolada no MPE coloca sob suspeitas dirigentes do Sintepp que militam na APS, com destaque para os coordenadores gerais, Alberto Ferreira de Andrade Júnior - que é inclusive pré-candidato a prefeito de Ananindeua pelo PSol - e José Mateus Rocha da Costa Ferreira, além de Maria da Conceição Holanda Oliveira, da Coordenação de Secretaria de Finanças. Outros dirigentes do Sintepp que militam na APS, segundo fontes do próprio Sintepp, são Mauro da Conceição Borges, da Coordenação de Secretaria Geral; Maurilo da Silva Estumano, da Coordenação de Assuntos Jurídicos; José Alacid da Silva, da Coordenação de Secretaria de Funcionários; Williams Antônio da Silva, da Coordenação de Comunicação Social, ex-coordenador geral; Mônica Brito Soares, da Coordenação da Secretaria de Gênero e Sexualidade; Ronaldo Oliveira da Rocha, da Coordenação de Secretaria de Saúde do Trabalhador; Edilena Pena da Silva, titular do Conselho Fiscal; e Randel Sales Monteiro, suplente do Conselho Fiscal.

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