sábado, 4 de junho de 2016

UFPA – A pedra no meio do caminho de Tourinho

Emmanuel Tourinho: favoritismo ameaçado pela candidatura de Ortiz.

Por ter o apoio do ex-reitor Carlos Maneschy e do atual reitor, Horácio Schneider, o que significa dispor do calor da máquina administrativa – ainda que ele pretenda negar essa evidência solar, para efeito de consumo externo -, Emmanuel Tourinho desponta, certamente, como o candidato favorito à reitoria da UFPA. A pedra no meio do caminho, que possivelmente foi subestimada, é Edson Ortiz, cacifado por quase 40 anos de vida acadêmica e favorecido por uma teia de relações, profissionais e pessoais, reforçadas por um temperamento respeitoso e afável, que realça seus méritos como docente e administrador.
Pelo seu currículo e perfil, de Ortiz é dito que se trata de um candidato que não deve e nem pode ser subestimado, tanto mais porque o temperamento introspectivo de Tourinho está a uma distância abissal daquele mínimo de carisma que se espera de um candidato. Para alguns exegetas das idiossincrasias acadêmicas, essas nuances talvez expliquem o cuidado de Maneschy em não hostilizar ostensivamente Ortiz, ainda que a utilização da máquina administrativa, em favor do candidato do ex-reitor, inclua não só o leilão de cargos comissionados e o aceno com favorecimentos futuros, como a pressão, ou pura e simplesmente a coação, para assegurar votos.

Na avaliação de fontes da própria UFPA, contra a candidatura de Ortiz conspira, para além da máquina administrativa a serviço de Emmanuel Tourinho, um vice descrito como carente de carisma. Professor do curso de odontologia do Instituto de Ciências da Saúde, Mauro de Amorim Acatauassu Nunes enfrenta resistências naquele que deveria ser seu natural reduto eleitoral, de acordo com mais de um relato.

5 comentários :

Anônimo disse...

O temperamento "introspectivo e abissal", como você diz, do prof Tourinho, pretextam competência acadêmica, mas não competência como gestor. Na verdade esse comportamento assusta, quando se pensa que a tarefa de reitor consiste numa tarefa política, centrada no diálogo e na participação. Admitirá, ele, a participação? Terá tolerância e paciência para o diálogo verdadeiro? Não fosse a antecipação das eleições, esse truque espertíssimo do Maneschy para garantir a eleição do seu candidato, Tourinho não seria eleito, não resistiria ao debate franco.

Anônimo disse...

Caro Barata,
O anônimo das 9:21, infelizmente, não vivencia a UFPA, não lê os documentos institucionais da UFPA, a exemplo dos seus relatórios, pois se o fizesse veria com clareza a atuação de Tourinho como gestor. Os números da Pró-Reitoria que dirigiu não mentem e demonstram suas qualidades de administrador que bem planeja, dirige, organiza e avalia. Tudo isso credenciaram o Tourinho como o candidato da gestão. Os outros são os outros...E o resto é choro de perdedor que não se cacifou como gestor e não consegue viabilizar sua candidatura.

Anônimo disse...

De fato, Tourinho se mostrou um excelente gestor ao tempo que foi Pró-Reitor. Pessoa séria, dinâmica e competente. Vai ser o novo reitor da UFPA.

Anônimo disse...

Será que ele segura a onda do Maneschy candidato?

Anônimo disse...

"UFPA – A pedra no meio do caminho de Tourinho"?

UMA PEDREIRA! Ortiz é competente, sério, ético, por isso foi o principal pro-reitor do Maneschy!
Ele mostra empatia com a comunidade, que outros não tem. Todos eles amarrados e enrolados com apoios políticos de partidos de duvidosa seriedade. Frações do PT, do PMDB, a lama da política paraense que também pretende usar a UFPA como trampolim político. Já basta com o PSOL, PSDB, PSTU e PT (um dos grupos mais corruptos) dessa sigla.
Cuidado, quem enxerga a UFPA de fora vai cobrar uma postura séria e não misturada com as eleições municipais.