terça-feira, 28 de junho de 2016

UFPA – A minha resposta

Sem que isso possa obnubilar-me sobre seus inegáveis méritos profissionais e pessoais, ou sobre a inquestionável contribuição de sua candidatura a reitor, surpreende-me o e-mail do professor João Weyl pelo tom dúbio, que sugere uma acintosa concessão ao corporativismo e tisna a imagem de candidato destemido. Pior, muito pior, no e-mail, é sugerir, subliminarmente, que eu possa ter incorrido em um erro crasso, na esteira de ilações indevidas.
O professor João Weyl sabe muito bem quem foi a fonte da notícia, que até aqui mereceu minha mais irrestrita confiança. E porque sabe muito bem quem foi a fonte do Blog do Barata, sabe também que, como de hábito, traduzi fielmente o relato feito, sobre o qual nada tenho a retificar, diga-se.
Sobre o sentido do recurso à Justiça, o esclarecimento do professor João Weyl opta por uma versão edulcorada, que destoa abissalmente do relato a mim feito, cobrando claramente que sejam asseguradas as condições capazes de garantir a lisura do pleito, o que está expresso até no título da postagem. Tanto assim que o relato embutiu a crítica à falta do fornecimento da relação dos eleitores por urna, em plena véspera da eleição para reitor da UFPA.
A respeito da opinião do professor João Weyl sobre a postura da presidente da comissão eleitoral, que ele diz comportar-se “com absoluta lisura e de forma exemplar”, evidentemente contradita o inequívoco sentido da queixa sobre a omissão seletiva da professora Jane Beltrão quanto a interpelação sobre a suspeita pesquisa de intenção de voto divulgada pela campanha do professor Emmanuel Tourinho. “A comissão [eleitoral] não reage”, chegou a verbalizar a fonte da notícia, ao queixar-se da falta de retorno à interpelação feita pela chapa do professor João Weyl, embora detendo-se da interpelação feita por Tourinho ao professor Edson Ortiz, conforme a reclamação verbalizada sob a garantia do anonimato.
As suspeitas sobre a suposta falta de isenção de Jane Beltrão não foram suscitadas pelo Blog do Barata, mas por fontes de chapas distintas, inclusive quanto ao mapa de crenças dos seus candidatos. O blog apenas reproduziu uma versão que varre os bastidores, assinalando que são recorrentes as queixas nesse sentido, ainda que manifestadas em off, presumivelmente para não ferir suscetibilidades e comprometer relações pessoais e/ou profissionais.
De resto, sobre a notícia veiculada na postagem que deu causa ao e-mail do professor João Weyl, nada tenho a retificar. O que faço não por soberba, mas na convicção pétrea de não ter incorrido em nenhum equívoco, com o respaldo de 43 anos de jornalismo sem amargar maiores tropeços em termos de fidelidade aos fatos ocorridos e aos relatos oferecidos. Nem mesmo nas vezes nas quais fui condenado no rastro de sentenças graciosas, proferidas por canalhas togados, as denúncias feitas jamais foram desmentidas.

Nesse episódio, se alguém mentiu, ou distorceu o sentido da informação fornecida, certamente não fui eu.

2 comentários :

Anônimo disse...

Pegou mal hein... da próxima vez, vê se vocês combinam melhor essa fonte aí. Poxa Weyl.

Anônimo disse...

Weyl não consegue ser coerente como fonte imagina como reitor. Vergonha.