sexta-feira, 10 de junho de 2016

UFPA – Favoritismo de Tourinho é ameaçado pelo crescimento de Ortiz e Weyl na reta final da eleição

Emmanuel Tourinho, cujo aparente favoritismo parece ameaçado pelo...
...crescimento do seu principal adversário, Edson Ortiz, cuja candidatura...
...ganha fôlego na reta final da eleição, tal qual ocorre com João Weyl.

Na avaliação de fontes da UFPA, a Universidade Federal do Pará, com intimidade com as idiossincrasias acadêmicas, o atual cenário da eleição para reitor está longe de permitir um prognóstico seguro sobre seu provável desfecho. Anabolizada pelos apoios do ex-reitor Carlos Maneschy e do atual reitor, Horácio Schneider, além de ter o aval do PMDB e do PT, a campanha do professor Emmanuel Tourinho, ex-pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação, teria atingido seu ponto de estabilidade. Mas a ela passariam efetivamente a se contrapor, na correlação de forças, ganhando maior visibilidade e densidade eleitoral, as candidaturas dos professores Edson Ortiz, ex-pró-reitor de Administração, preterido por Maneschy, e João Weyl, ex-vice-reitor pró-tempore da Unifesspa, a Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará, ambas à margem de legendas partidárias.
O quadro atual configuraria um aparente favoritismo de Tourinho, no rastro da utilização da máquina administrativa, mas a uma distância abissal da zona de conforto descrita, para consumo externo, pela coordenação de campanha do candidato. Essa seria a explicação, na interpretação de alguns, para o mutismo em torno das projeções sobre a possível votação do candidato oficial nas diversas unidades da UFPA. Não por acaso, como salientam fontes distintas, haveria uma clara aposta, por parte do status quo, no voto de cabresto, determinado tanto pela mais torpe barganha, traduzida no loteamento prévio de cargos, utilizados como moeda de troca, como pela pressão, às vezes no limite da coerção, e também pelo deslumbramento suscitado pelo engajamento das cabeças coroadas da hierarquia acadêmica na campanha de Tourinho. Tratam-se de personagens que em períodos eleitorais costumam abdicar temporariamente da soberba que medra com vigor na esteira dos títulos ostentados e/ou de cargos eventualmente ocupados, para pedir votos.

Na leitura dos que a ele se opõem, se a situação de Tourinho fosse tão tranquila, eleitoralmente, o ex-reitor Carlos Maneschy, patrono da sua candidatura, não estaria tão diretamente engajado na campanha. Já previamente ungido candidato a prefeito de Belém pelo PMDB, sob o patrocínio do senador Jader Barbalho, o morubixaba do partido no Pará, ao invés de empenhar-se desde logo na disputa pelo Palácio Antônio Lemos, para tentar aplacar o vexame anunciado, o ex-reitor mergulhou na campanha de Tourinho. Maneschy inclusive disporia, segundo a versão corrente, de um bunker para ele disponibilizado na própria reitoria, de onde comandaria a campanha de Tourinho, traçando as estratégias eleitorais do seu candidato.

6 comentários :

EDSON disse...

Barata, sinceramente vc tá pegando o bonde errado. A vitória do Tourinho é certa como 2 + 2 = 4. Sem medo de errar.

Anônimo disse...

Observador fala!

Prezado jornalista, a vitoria de tourinho é tão certa "como 2+2=4 sem medo de errar"
que no lançamento de Ortiz 10/06,maneschy foi chamado as pressas pelo
coordenador de campanha para as devidas avaliações urgente,leia-se Horácio
Schneider.

Esta é a verdade, tudo leva a crer que "o avassalador efeito ortiz"
claramente está deixando a chapa do reitor maneschy a beira de um
estado de nervo.

Confira com suas fontes Barata

EDSON disse...

Esse anonimo das 21:46 tá ficando doido, aonde já se viu chamar o "Maneschy as pressas". Cara coloca na tua cabeça o seguinte: apesar do Maneschy (e o grupo) terem escolhido o tourinho, o mesmo não está participando da campanha. Segundo me consta Maneschy está preocupado e ocupado com a sua propria. Na minha opinião, continuo, as chances do Ortiz são -1. Quem viver verá.

Anônimo disse...

A vitoria de Tourinho é a mais provável - numa eleição vergonhosa, feita de acordos, trocas de cargo, "dações" de funções gratificadas, cooptações e infinitas promessas. Estas eleições marcam a entrada da UFPA no mundo da política partidária. E da pior espécie.

Graduação abandonada disse...

Maneschy não participa da campanha? Oi? Todos sabem que sim!
Muitos sabem que ele continua mandando em uns e outros, todos sabem que ele não vai ganhar para prefeito, e claro que para ta apoiando Tourinho, ele negociou alguma coisa após sua derrota (mais que prevista), muitos estão por ai falando que Tourinho ta prometendo cargos (que maravilha hein?).
Conheço apoiadores de Tourinho que estão fazendo isso, apenas para ficarem em seus postos atuais (onde não trabalham) e outros ameaçam seus estagiários para votarem no Tourinho (o voto e secreto gente, e estagiário tem direito, e muitos, inclusive a férias, isso serve para muitos chefes que pensam contrario.
Maneschy abandonou a graduação, o campus basico então, nem se fale ( existem salas que o aluno não sabe se assiste aula ou mata mosquito, ar condicionado tem, mas não funciona, são contados os que funcionam).
Falando nisso será que o Tourinho pagou pelo evento no CEBN? em que muitos alunos para realizar um evento lá, precisam passar por vários tramites para conseguir uma insenção...

EDSON disse...

Caro Barata em primeiro lugar quero falar para o Anônimo das 19:17, amigo não seja ingenuo: a politica partidária já está há seculos na UFPA levada pelo PT e depois pelo PSOL.
Agora para o das 19:56 tú deves ficar o dia todo fazendo fuxiquinho na UFPA, com certeza teu candidato não é o Prof. Ortiz, deve ser a Vera com certeza. Todo mundo sabe que o candidato do Maneschy é o Tourinho, portanto se ele pudesse fazer alguma coisa faria, mas acho que não pode. Além do que, como já escrevi antes, a preocupação dele é o própria campanha. Se ele não vai ganhar, como disse o Anônimo acima, é outro problema (só dele).