quarta-feira, 1 de junho de 2016

UFPA – “A autonomia e o discernimento estão acima da indicação de um candidato pelo reitor”, acredita Ortiz

Ortiz: "Nossa candidatura representa o desejo de mudança e excelência".

“A autonomia e o discernimento da comunidade universitária da UFPA estão acima da indicação de um candidato pelo reitor. Os servidores e alunos são bem politizados para se deixarem levar por indicações. Confio em suas escolhas.” É com essa declaração que o professor Edson Ortiz, 63, apresenta sua candidatura a reitor da UFPA, a Universidade Federal do Pará, em entrevista ao Blog do Barata, na qual expõe suas propostas de gestão, com a autoridade de quem soma 38 anos de vida acadêmica. Engenheiro eletricista formado pela UFPA, e professor adjunto do curso de engenharia elétrica do Instituto de Tecnologia desde 1978, ele ostenta os títulos de mestre e doutor em engenharia elétrica, obtidos, respectivamente, pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, em 1980, e pela UFPA, já em 2016.
Ex-pró-reitor de Administração na gestão do ex-reitor Carlos Maneschy, a despeito do vasto elenco de cargos ocupados na administração universitária, Edson Ortiz, como é conhecido, acabou atropelado pela candidatura do professor Emmanuel Tourinho, ex-pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação, ungido o candidato chapa-branca. A opção de Maneschy por Tourinho, ignorando solenemente as pretensões do ex-titular da Proad, a Pró-Reitoria de Administração, aparentemente minou uma relação pessoal de décadas e hoje, segundo a versão corrente, Ortiz é um pote até aqui de mágoas, embora, pelo menos para consumo externo, cultive uma postura de impecável elegância em relação ao ex-reitor. Mesmo assim, embora sem abdicar do decoro, ele não deixa de ser cáustico ao falar das motivações que levaram-no a candidatar-se a reitor, quando critica a partidarização da instituição, uma saia justa para Maneschy, que antecipou sua sucessão para sair candidato a prefeito de Belém pelo PMDB, sob o aval do senador Jader Barbalho, o morubixaba do partido no Pará. “Minha candidatura ao cargo de reitor não surgiu intempestivamente, mas pela força de um grupo grande de professores, técnicos e discentes, que acreditam na minha capacidade de administrar com competência a Universidade Federal do Pará. Sabemos que muitas dessas pessoas que estão junto comigo, pensando em uma nova universidade, têm filiação partidária, mas entendem a necessidade de não vincular a instituição a partidos políticos”, sublinha. “Nossa candidatura representa o desejo de mudança e assume o desafio e o compromisso com a excelência em todas as atividades realizadas no campus de Belém e nos campi do interior”, enfatiza na entrevista ao Blog do Barata.

Como o senhor avalia qualitativamente a UFPA, hoje, e quais suas propostas para dinamizar a instituição e melhorar a qualidade do ensino, em um cenário de grave crise econômica, com seus naturais reflexos nos orçamentos das instituições de ensino superior públicas?

A UFPA deu um salto de qualidade em vários aspectos. A ampliação da sua infraestrutura física em Belém e nos 11 campi do interior proporcionou a implantação de mais uma Universidade Federal no Estado, a UNIFESSPA, instalada no campus de Marabá, além da UFOPA, criada anteriormente, e ainda possibilitou a criação de novos cursos de graduação e pós-graduação. Isso proporcionou que a UFPA pudesse desenvolver melhor o seu papel social na formação de profissionais capacitados para atuar nas mais diversas áreas. Entretanto, ainda existem cursos que precisam de melhorias em sua infraestrutura.
Para nós, outra interferência social significativa da instituição são os serviços que ela oferece à comunidade menos assistida. Diversas ações revelam seu compromisso na edificação de uma sociedade mais humana. As ações e programas de saúde oferecidos no Guamá pelos dois Hospitais Universitários e em outros locais pelos cursos da área de saúde, por meio de diversos projetos de extensão, são exemplos disso. Os títulos de posse dos terrenos entregues gratuitamente aos moradores das áreas de invasão ao entorno da UFPA, é mais uma ação de destaque. Muitos exemplos refletem a qualidade das ações que a instituição realiza, voltados principalmente à comunidade e ao desenvolvimento local e regional, por isso devem ser sempre incentivados. Sabemos que existem deficiências e que devem ser avaliadas e discutidas constantemente para que  melhorias possam ser introduzidas continuadamente.
A crise econômica que enfrentamos hoje não foi a primeira. Em 2014 e 2015, enquanto ainda estava no cargo de pró-reitor de Administração, tivemos contingenciamentos profundos no orçamento da UFPA. Com seriedade e transparência e nossa capacidade de articulação junto ao o MEC, ao Ministério de Ciência e Tecnologia e às agências de fomento, superamos satisfatoriamente esses impasses, minimizando os danos as atividades da nossa instituição. Acredito que o gestor deve informar a comunidade da situação financeira real da instituição e buscar soluções compartilhadas.

Como qualquer universidade federal, obviamente a UFPA tem suas mazelas, que contra ela conspiram. Quais as principais dessas mazelas e como, a curto ou médio prazo, aplacá-las, de modo a garantir aquele mínimo de excelência que se espera de uma academia?

Temos certeza que a educação pode interferir e alterar o quadro de subdesenvolvimento encontrado em nossa região. A ampliação e consolidação do ensino de graduação e pós-graduação em Belém e nos campi do interior é um desafio constante para alcançar um ensino de excelência. Temos adversidades e peculiares a vencer, como melhorar a infraestrutura nos nossos campi, a rede de internet ainda é deficitária, temos dificuldades de deslocamentos para diversos municípios, enfrentamos problemas de fixação do quadro de servidores nos campi do interior e isso tudo interfere nas políticas de fortalecimento do ensino, da extensão e da pesquisa. Mas acredito que contamos com professores e servidores muito competentes e dedicados, e que por meio de ações conjuntas e planejadas podemos superar esses obstáculos e construir uma universidade de referência nacional e internacional, como é o sonho de todos nós.

Na esteira do Reuni, os campi da UFPA transformaram-se em canteiros de obras, multiplicando suas unidades físicas, mas sem a contrapartida de concursos públicos capazes de atender a previsível demanda por mais pessoal de apoio técnico e professores. Se eleito reitor, como o senhor pretende administrar esse descompasso?

É preciso ressaltar que o Reuni liberou recursos de custeio e capital para a construção e manutenção de instalações físicas em todos os campi da UFPA e também proporcionou a liberação de códigos de vagas para a contratação de técnicos e professores, o que proporcionou a abertura de concursos públicos em diversos municípios. Mas a instituição cresceu muito e se expande a cada ano, e em razão disso ficamos sempre com um número de servidores insuficiente. Sem dúvida este é um grande desafio a ser resolvido pela gestão. É necessário empenho do reitor junto à ANDIFES (Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições de Ensino Superior) para apresentar um plano de desenvolvimento para a região, que contemple a abertura de mais vagas para servidores do ensino superior. Deverá haver um contínuo empenho do reitor no sentido de sanar tais deficiências.

“O ensino, a pesquisa e a extensão devem
ser pontos indissociáveis, fazem parte
de um conjunto institucional, devem
caminhar juntos e articulados,
a fim de permitir um crescimento mútuo.”

Se eleito, quais as medidas que o senhor contempla para contornar o descompasso hoje existente, em matéria de nível, entre a graduação, que pela avaliação do ENAD está abaixo da média nacional, e a pós-graduação, que pela avaliação da Capes atinge níveis de excelência? O porquê disso, na sua opinião, e o que fazer, de imediato, para superar essa discrepância?

Reconhecemos que as notas nas avaliações dos nossos cursos de graduação indicam que precisamos fortalecer o ensino na UFPA. Para a melhoria do ensino devemos investir em infraestrutura e qualificação de docentes e servidores administrativos, além de outras ações que ampliem a oferta de atividades acadêmicas para os discentes. O investimento em infraestrutura passa por equipar as salas de aulas e laboratórios com conforto ambiental e equipamentos modernos. A qualificação docente deve estar pautada na formação científica, pedagógica e no compromisso social.
O ensino, a pesquisa e a extensão devem ser pontos indissociáveis, fazem parte de um conjunto institucional, devem caminhar juntos e articulados a fim de permitir um crescimento mútuo. A UFPA por meio do seu PDI - Plano de Desenvolvimento Institucional - deve articular e fortalecer uma interação mais dinâmica entre a graduação e pós-graduação.
Inevitavelmente, as ações a serem empreendidas devem ser discutidas, levantadas e processadas no Fórum de Graduação.  Precisamos apoiar esse Fórum e fazê-lo mais concludente na busca por identificação dos reais problemas do ensino de graduação. Assim, com a participação de todos os segmentos as conclusões serão formatadas coletivamente.

Qual a sua postura em relação ao Prouni, diante das críticas, de vastos setores acadêmicos, de que o programa acaba por privar a universidade pública de maiores recursos, para beneficiar, com isenções fiscais, os barões da educação?

A oferta de vagas nas IFES está muito aquém da demanda real, situação que só tende a piorar. Na UFPA, no PSS de 2016, o número de interessados alcançou 110.634 inscritos, para a disputa de apenas 6.618 vagas. É uma discrepância estarrecedora.
O Prouni foi implantado, inicialmente, para minimizar esse déficit de vagas. Ampliar e possibilitar o acesso à educação superior é uma iniciativa válida, entretanto devemos ter em mente a importância da valorização das instituições de ensino público, tanto as de educação básica quanto as de educação superior.

Elencando em ordem decrescente, quais serão as prioridades mais imediatas de sua administração, se eleito reitor da UFPA?

Não é possível estabelecer uma ordem decrescente diante de tantas demandas a serem trabalhadas. Sem dúvida, um foco relevante de nossa administração será para a melhoria na qualidade do ensino de graduação. Mas devemos considerar que a qualidade do ensino não pode ser alcançada sem que haja o imediato investimento em infraestrutura, que efetivamente garanta mais segurança para a comunidade que frequenta o campus. Paralelemente a isso, vamos dar total apoio às iniciativas de expansão dos cursos de capacitação e qualificação do quadro técnico e administrativo. Temos que manter a excelência dos programas de pós-graduação e dos grupos de pesquisa e incentivar o surgimento de novos. Identificar as necessidades mais proeminentes dos campi da instituição que poderão ser resolvidas em curto prazo. Ampliar os projetos de extensão voltados para atendimento às comunidades mais carentes do entorno da UFPA e do nosso estado como um todo.
Outro desafio a ser discutido é dar solução digna para a proliferação da comunidade canina que hoje habita o campus de Belém.

“Sendo [a universidade] apartidária,
seu gestor deve sempre se posicionar
contrário aos cortes de recursos para
a educação de modo geral e na defesa
de uma universidade com autonomia.”

Como o senhor se posiciona diante do governo Michel Temer, e mais particularmente sobre os limites de gastos proposto pelo novo presidente, com óbvios reflexos na educação?

A UFPA traz em seu regimento princípios que todos devemos observar: “respeito à ética e à diversidade étnica, cultural e biológica e no pluralismo de ideias e pensamento”. Sendo apartidária, seu gestor deve sempre se posicionar contrário aos cortes de recursos para a educação de modo geral e na defesa de uma universidade com autonomia, que ofereça ensino de qualidade e busque constantemente a excelência em todas as suas atividades.

Ter figurado na equipe do ex-reitor e ser por ele preterido, como candidato à sua sucessão, não fragiliza sua candidatura?

Não, nem um pouco. Divergências ocorrem em um processo democrático. A autonomia e o discernimento da comunidade universitária da UFPA estão acima da indicação de um candidato pelo reitor. Os servidores e alunos são bem politizados para se deixarem levar por indicações. Confio em suas escolhas.

Sem ser o candidato oficial, apesar de ter sido pró-reitor; sem dispor do apoio de partidos ou facções partidárias, nem dispor do calor de sindicatos, o que justifica sua candidatura? O senhor é, como querem alguns, candidato de si mesmo?

Minha candidatura ao cargo de reitor não surgiu intempestivamente, mas pela força de um grupo grande de professores, técnicos e discentes, que acreditam na minha capacidade de administrar com competência a Universidade Federal do Pará. Sabemos que muitas dessas pessoas que estão junto comigo, pensando em uma nova universidade, têm filiação partidária, mas entendem a necessidade de não vincular a instituição a partidos políticos. Nossa candidatura representa o desejo de mudança e assume o desafio e o compromisso com a excelência em todas as atividades realizadas no campus de Belém e nos campi do interior.
Por outro lado, como servidor da instituição há 37 anos, demonstrei ter capacidade de gerência ao responder positivamente a muitos desafios, nos cargos de prefeito dos campi e pró-reitor de Administração. Também assumi a reitoria, na ausência do titular, em diversas oportunidades, e outras funções no Instituto de Tecnologia, ao qual sou lotado como docente. Acredito que meu currículo administrativo, somado ao acadêmico, é a minha melhor carta de apresentação.

“As pressões existem. Sou contra esse
tipo de atitude. São comportamentos
inadmissíveis, que revelam ausência
completa de ética e desrespeito ao
direito de escolha que todos temos.”

Fala-se, nos bastidores, de uma atmosfera de velada caça às bruxas para intimidar quem se oponha ao candidato ungido pelo ex-reitor Carlos Maneschy. Essa versão procede ou trata-se de lengalenga próprio de campanha eleitoral?

As pressões existem, mas não da minha parte. Sou integralmente contra esse tipo de atitude, dita pressão política. São comportamentos inadmissíveis dentro de uma universidade, que revelam ausência completa de ética e desrespeito ao direito de escolha que todos temos.

A UFPA acaba por refletir a sociedade na qual está inserida, o que talvez explique ter sido contaminada pelos vícios da política partidária, nela presentes no rastro da redemocratização do país e visíveis nas disputas registradas a cada troca de guarda. O quer pode ser capaz de promover, no âmbito da universidade, uma faxina ética capaz de sobrepor a excelência a conveniências eleitoreiras, varrer a impunidade determinada pelo corporativismo e privilegiar o contraditório?

Como me manifestei anteriormente, vivemos em uma comunidade plural, em todos os sentidos. Minha proposta de gestão para a UFPA pretende trabalhar para construir essa consciência de respeito à pluralidade de ideias e ações, descentralização de serviços e recursos, maior interatividade e comunicação entre os campi, unidades e subunidades, além do entendimento de que somos uma universidade multicampi, que prima pela transparência no planejamento e execução financeira, que investe na formação e qualidade de vida dos técnicos, docentes e alunos. Assim, tenho certeza, conseguiremos sucesso em nossos objetivos.


21 comentários :

Anônimo disse...

31 maio 2016
E o PT, hein?
O que dizer quando o Diretório estadual do PT libera a formação de alianças com o PMDB e quando libera seus militantes para permaneceram com DASs no governo Temer? Como explicar essas contradições a um militante, a um simpatizante ou mesmo a alguém que, não sendo do PT, sente respeito pelos compromissos do partido e repudia o golpe de estado em curso?

Como se sabe, isso ocorreu no último sábado e é oficial: o Diretório Estadual do PT, no Pará, decidiu. Fazendo um jogo de palavras (esse recurso que infesta os documentos politicamente comprometedores) deixa de "determinar" para "orientar" os militantes ocupantes de cargos comissionados no governo golpista a pedirem sua exoneração. Em outro momento, admite e mesmo facilita a manutenção de alianças com o PMDB.

Pois é. Não dá para explicar. Confesso que estou chocado e impressionado com o nível político do dessas decisões, que convertem em lixo todo o patrimônio simbólico e ético que sustenta a permanência de muita gente de bem no partido. Evidentemente, a maior parte da militância é contra essas decisões, mas há muito que o PT esquece (convenientemente) de ouvir a sua militância.

Decisões desse tipo ferem as lutas e o esforço que estamos empreendendo neste momento histórico de luta contra o golpe e no qual nossa melhor arma é, simplesmente, a coerência de posições.

Aliás não é por outra razão que critico o apoio que setores do PT estão prestando ao projeto de poder do PMDB na UFPA neste exato momento. A conveniência desse apoio silencia a coerência. E embora haja partidos que prescindam de coerência, não é possível ter um partido sério, na esquerda, que abra mão de seus critérios básicos de ética e coerência.

Aí sim dá para perceber uma ferida perigosa, talvez uma ferida de morte.

Digo isso porque o PT não acaba e nem se degrada porque Dilma foi afastada. O PT não acaba e nem se degrada diante da campanha vilipendiosa que a mídia e o campo conservador estão fazendo contra ele. Ele acaba e se degrada quando apoia o PMDB. Ele acaba e se degrada quando militantes que ocupam DASs não entregam os cargos e aceitam fazer parte do governo golpista. Ele acaba e se degrada quando militantes e mesmo intelectuais do partido fecham os olhos para o que se passa o país - e, é claro, na UFPA - quando é por pura conveniência, interesse eleitoral, individualismo.
Prof. Fabio Castro/Comunicação / UFPA

Petistas do Pará entre o ódio e a vergonha

Meus caros, podem acreditar.
Petistas há em Belém, e não sã poucos, que estão à procura do mais alto edifício da cidade (d'antanho era o Manuel Pinto da Silva - e hoje?) para se atirar do último andar.
E pretendem se atirar por duas razões - de ódio e de vergonha.
Ódio e vergonha dominam praticamente amplos segmentos do PT depois que o Diretório Estadual da agremiação decidiu no último final de semana, pelo apertadíssimo placar de 14 votos contra 11 e três abstenções, manter todos os cargos federais e liberar alianças com o PMDB paraense, um dos partidos "golpistas", nas eleições municipais de outubro.
Até a semana passada, cardeais do PT consideravam que o rompimento do PMDB com o PT, em nível nacional, dificilmente, mas dificilmente mesmo, tornaria possível uma aliança dos petistas com os peemedebistas no Pará nas eleições de outubro.

Sem brincadeira.

Anônimo disse...

Sabia Barata?
Quem fez a gestão de todas as obras que foram realizadas na UFPA, nestes 7 anos da gestão Maneschy, foi esse pequeno homem da administração Maneschy.
Quem trouxe os recursos, até para pesquisa da UFPA, também foi Ortiz.
A pergunta que não quer calar é, por quê Maneschy não apoiou a Chapa Ortiz e optou por uma candidatura formada por uma das facões do PT, a menos expressivo e mais oportunista?
Será que os professores vão a apoiar o PT do Tourinho para a mais alta direção da gestão da UFPA?, quando têm 3 outros grupos petistas na disputa?
Com a palavra a comunidade universitária.

Anônimo disse...

É Barata...
O anÔnimo das 12:48 está muito bem informado. O Ortiz, só é pequeno no tamanho, porém enorme em COMPETÊNCIA, até hoje não consegui entender a escolha do ex-reitor da ufpa.
Como entender cabeça de politíco? como?

Anônimo disse...

Edson Ortiz é um excelente administrador e professor. Torço e daria meu voto ao nobre Dr. Ortiz caso fosse professor da nossa admirada UFPA. A luta Ortiz. A UFPA merece um Reitor com o seu gabarito.

Anônimo disse...

Sejamos honestos com a história. Sem a liderança e a capacidade de articular pessoas e obter recursos do Prof. Maneschy a UFPA não teria chegado ao patamar de crescimento que chegou.Ele foi presidente da ANDIFES em Brasilia e lá fazia todas as articulações com o MEC e MPOG para trazer recursos para a UFPA. Tenha paciência!

Anônimo disse...

Aliou-se com a ADUFPA e com o SINTUFPA (PSOL E PSTU). Tô fora!

Anônimo disse...

Tourinho fez parte da panelinha do Maneschy, por essa razão conhece todas as manobras espúrias do ex-reitor. Inclusive seria pessoa apropriada para esclarecer o enriquecimento vertiginoso de Maneschy.

Unknown disse...

O professor Edson Ortiz é o único entre os candidatos que conhece a gestão da UFPA. Tem uma forte e competente equipe formada por profissionais de diversas áreas do conhecimento e experiência para apoia-lo em todas as necessidades presentes e futuras, pois está na hora de verdadeiros profissionais gestores conduzirem nossa universidade para um verdadeiro crescimento e desenvolvimento com transparência e eqüidade.

Anônimo disse...

Eu não desejo ver nenhum grupo de simpatizantes ou integrantes de qualquer partido político ocupando a administração superior da UFPA e usando-a como trampolim para cargos políticos. Acho que todos, indistintamente, temos que nos posicionar e escolher a quem confiar nosso voto. Assim é que queremos a UFPA, livre e desatrelada de interesses partidarizados para discutir suas políticas internas, suas metas de expansão, de qualidade no ensino, de incentivo a mais projetos sociais e de aumento na qualificação de seus quadros e nas pesquisas. E mais, até mesmo as discordâncias ideológicas devem ser pacificadas em nome de preservar nosso maior patrimônio: a instituição Universidade Federal do Pará.
Será que estamos preparados para assumirmos essa nova realidade ou preferimos a volta dos velhos "currais eleitorais" dentro da Academia ??
A resposta virá no dia 29 de junho, no voto!
Luciana Teixeira - estudante da UFPA

Anônimo disse...

O! Anônimo do dia 1 de junho de 2016 18:24, tu tiveste um *Surto Psicótico? (*é um episódio de dissociação da estrutura psíquica do indivíduo, fazendo com que este mostre comportamentos socialmente estranhos e diferentes, devido à momentânea incapacidade de pensar racionalmente) o Prof. Maneschy teve um enriquecimento vertiginoso!!! Ele continua morando no mesmo lugar desde quando entrou na reitoria continua com o mesmo carro etc. Não sei onde tu queres chegar com essa afirmação, cuidado que o ônus da prova é de quem acusa.

Anônimo disse...

Ei 2 de junho,te orienta,teu patrão maneschy é o chefe do conhecido caixa 2 chamado FADESP ou já esqueceste que ele também passou por lá

Anônimo disse...

O professor Ortiz tem muito mesmo de UFPA, durante estes sete anos buscou inúmeros recursos e conseguiu aplicar todos. Basta andar pela universidade e ver o desenvolvimento da estrutura. É difícil entender a posição do ex reitor quando todos nos bastidores pediam por Ortiz. Mas a política tem que falar mais alto, assim como seus interesses pessoais.

Anônimo disse...

Ortiz tá cuspindo no prato que comeu. Teve a oportunidade de descentralizar recursos e faz justamente ao contrário, concentrou exageradamente a execução orçamentária e praticou a política de balcão. Se passou de bonzinho com dirigentes de unidades usando verbas que em tese já seriam mesmo deles.

Anônimo disse...

É BARATA,acostumado a superar desafios,edson ortiz tende a vencer mais um
não se fala de outra nesta disputa.Professor ortiz tem mostrado a todos por que
quer ser reitor,cabra macho!

Anônimo disse...

Prezado Barata,
Boa tarde. Ortiz é uma boa pessoa, mas por onde anda se faz de vítima, como se isso ganhasse voto.
Ele e seus "alidos" que acusam o Maneschy deveriam respeitar o ex-reitor, que de fato tem
postura de gestor e é pessoa séria e honesta.
Ortiz transformou a próreitoria que ocupou num balcão.
Não tem equipe de trabalho para gerir a UFPA. Aliou-se aos sanguessuga...

Anônimo disse...

Oi Barata,
Os comentários levianos e mentirosos acima que tentam enxovalhar a honra do Prof. Maneschy demonstram o
nível dos que andam com Ortiz. Ainda quer ser reitor?

Anônimo disse...

Ao anônimo das 13:08,

Teu patrão maneschy tem que realmente se preocupa e muiittoo com o futuro
dele e de seu candidato tourinho,ontem maneschy teve sua candidatura a prefeitura
de belém afiançada por Mario Couto que dispensa apresentações.

OBA!...Tourinho reitor,com certeza teremos muitas banca do jogo
do bicho dentro da Federal...Legal!

Anônimo disse...

Anônimo das 13:01,
Será que nestes sanguessugas que você fala que se aliarão a Ortiz,
por acaso estaria neste meio Jefferson Galvão(marqueteiro oficial de Tourinho)
que recentemente conseguiu a nomeação de sua mulher ao cargo de diretora administrativa
na EBSERH que funciona no Barros Barreto por ordem de Maneschy?

Meu deus!...Tá tudo dominado,ah!...o nome da diretora é dona Ivana
já que a mesma se apresenta assim para seus agregados...também não
é doutora em psicologia...não é mesmo?

Anônimo disse...

Boa noite Barata
E o que eles tem a falar de Ruan Royos, um dos maiores oportunistas e caluniadores de plantão da UFPA, prestando serviços ao Ortiz e do Welllington homem bomba, que nunca trabalhou na UFPA e vive agora de levantar suspeitas sobre pessoas honestas. Ortiz te livra dessa corja e repense seu futuro, querido. Não macule a imagem de seu amigo Maneschy por interesses escusos de pessoas que se aliaram a você por egoismo e aspirações duvidosas.

Anônimo disse...

Exatamente, o professor Maneschy continua o mesmo. Uma pessoa que faz esse tipo de acusação não merece o mínimo crédito.

Unknown disse...

Prezado Barata. Procure saber sobre a lista tríplice enganosa que foi enviada para Brasília.nela consta os nomes de Emanuel, Gilmar e Iracilda. Onde o segundo é vice do primeiro e a terceira não disputou o certame. Ligo, é uma lista ilegal.
O fantoche do ex-reitor ficou com medo de colocar os três candidatos que obtiveram a maior votação?