terça-feira, 7 de junho de 2016

JARBAS – O julgamento da história



Segundo o filósofo, o homem é ele e suas circunstâncias. Mas Jarbas Passarinho dispensou o sursis pavimentado pela autocrítica habitual em quem experimenta a idade da razão e costuma beneficiar aqueles capazes de trocar a pressa pela serenidade, o impulso pela reflexão, a ambição pela generosidade. Por opção, foi remetido para o ostracismo carregando o estigma de golpista renitente.

Morto, resta a Jarbas o julgamento da história. Pode ser que este seja mais benevolente que aquele ensejado pelas amargas lembranças dos que sofreram nos tempos sombrios nos quais pontificou.

Um comentário :

Anônimo disse...

Verdade. O que me chocou foi ler alguns artigos sobre o coronel como se a morte tivesse feito dele um santo. Como você muito bem escreveu nós paraenses não lucramos nada com o prestígio de Jarbas.