quarta-feira, 11 de maio de 2016

UFPA – Ligações perigosas

Mateus entre Vera Jacob (à esq.) e Sandra Cruz: apoio comprometedor.

Mas o ônus das ligações perigosas, que podem conspirar contra candidaturas, não é um indesejável privilégio de Emmanuel Zagury Tourinho, o candidato à reitoria da UFPA apoiado pelo atual reitor, Carlos Maneschy, o pré-candidato do PMDB a prefeito de Belém, com o aval do senador Jader Barbalho, o morubixaba do partido no Pará. Desse risco não escapa também Vera Jacob, a candidata a reitora identificada com o PSol, no rastro de supostos vínculos com a APS, a Ação Popular Socialista, a tendência abrigada na legenda psolista que comanda o Sintepp, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Pará, cuja cúpula está sob suspeitas de malversação de recursos e do patrimônio da entidade. As denúncias alcançam o vereador de Belém Fernando Carneiro, do PSol, diante de doações de campanha feitas por dirigentes do Sintepp, postas sob suspeita de maquiarem desvios de recursos da entidade. Carneiro, diga-se, foi outro a manifestar apoio público a Vera Jacob.

O que associa depreciativamente o nome de Vera Jacob a APS, a tendência do PSol no epicentro de suspeitas de corrupção no Sintepp, são seus laços com Mateus Rocha da Costa Ferreira, um dos coordenadores gerais do sindicato, suspeito de falsidade ideológica para cursar o mestrado no ICED, o Instituto de Ciências da Educação da UFPA. Dedicado militante da APS e da campanha de Vera Jacob, além de personagem de um episódio policial - ao agredir um colega de magistério com uma cadeirada, por motivo fútil -, Mateus Ferreira é formado em educação física. Por duas vezes ele tentou cursar mestrado na UEPA, a Universidade do Estado do Pará, mas foi reprovado ainda na prova escrita. Em 2015, porém, conseguiu passar no Programa de Pós-Graduação do ICED, do qual é uma das coordenadoras Vera Jacob. A direção do ICED, o Instituto de Ciências da Educação da UFPA, é acusada, por recorrentes denúncias, de tratar como letra morta a exigência – contida em edital – de dedicação em tempo integral, uma das condições para cursar o mestrado na instituição. Exigência que não estaria sendo contemplada por Mateus Ferreira, que não só dependeria de uma liberação da Seduc, a Secretaria de Estado de Educação, como não teria se licenciado da direção do Sintepp.

6 comentários :

Anônimo disse...

Égua, essa turma dessa APS é especialista em traficar influencias institucionais. Achei que usar a categoria dos despolitizados professores era mais fácil, mas pelo que vejo, não existe fronteiras para a atuação maléfica desses corporativistas e tudo não passa de um jogo de interesses de grupos sem viço que compartilham do pensamento de que os fins justificam os meios, mesmo que esses sejam os mais espúrios possíveis. É realmente estamos na vala comum onde os valores morais estão colocados de escanteios até pelos ditos esquerdistas que deveriam ter o cuidado de zelar pelos mesmos.

Anônimo disse...

Qualquer idiota deveria saber que dinheiro de sindicato não dos impostos do povo, tanto que nem TCU pode fiscalizar, mas recursos que os próprios associados tiram dos seus bolsos e por isso quem pode gastar, gasta como quiser sem que deva satisfação a quem não seja associado e aos que forem, só vale reclamar em assembleia e se tiver a maiorias absoluta de votos, uns 99,9% desses

Anônimo disse...

Essa zinha é só greve. Não pensa em nada a não ser fazer greve contra tudo.

Anônimo disse...

Essa direção do Sintepp é sem noção mesmo. Vem a público dizer que não deve satisfação a ninguém do que faz com o dinheiro do sindicato. Pergunto: essa grana é dos senhores ou dos filiados?
Mais uma demonstração de arrogância de pessoas corruptas. Deveriam ser PRESOS e restituir o dinheiro que a mais de 30 anos bem tomando dos trbalhadores.
Não gozam mais de legitimidade política para absolutamente nada.

Anônimo disse...

Esse Mateus Ferreira é sorrateiro, agressor e agora parece que articulista, tal qual, José Dirceu do Sintepp.

Anônimo disse...

Vera Jacob é conhecida na UFPa como uma professora grossa e mal educada no lhe dar com seus alunos, além de mandona. Não é muito afeita as relações democráticas.
Usa a academia e ao que ela acha que é ciência, mas que parece mais com quiromancia para fazer tcc's,dissertações e teses de cunho puramente ideológico e com parcialidade política. Lamentavelmente, ela e esses seus orientandos perderam a noção do que seja um autêntico trabalho de caráter puramente científico.
Eu já vi esse rapaz lá pelo Iced em altas conversas com a Profa. Dalva Gutierres e a própria Vera Jacob. Agora entendi a chamguice. Provavelmente grana de sindicato. Tudo faz sentido agora.
Interessante que ela, a Vera, adora apontar o dedo na cara dos outros, mas agora apareceu seu telhado de vidro. O bom é que nesse processo isso apareça para mostrar quem é essa senhora dos balacubaio's.