Os comentários, previsivelmente anônimos,
embutem graves denúncias de improbidade administrativa, na esteira da troca de
acusações que atingem os principais protagonistas do pleito para escolha do
novo reitor da UFPA, disputado por Emmanuel Tourinho, Edson Ortiz, Erick
Pedreira, João Weyl e Vera Jacob. As denúncias se constituem em uma espécie da
anatomia das suspeitas de malfeitos que aviltam uma instituição que deveria
privilegiar a excelência, no ensino e pesquisa, mas contaminada pelos vícios da
mais rasteira política partidária.
Como o corporativismo não comporta
autocrítica, obviamente não convém alimentar a expectativa de que a
administração superior da UFPA possa revelar empenho em apurar eventuais
malfeitos, tanto mais quando deles são suspeitas algumas de suas mais ilustres
cabeças coroadas. Surpreende, porém, que o Ministério Público Federal não permita
entrever algum interesse em se debruçar sobre as denúncias feitas, para
examinar a possibilidade de procedência delas.
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