quinta-feira, 7 de abril de 2016

UFPA – Na esteira da lógica do bandido, direção do ICED mantém mutismo em flagrante desafio ao MPF

Mateus Ferreira: sem a dedicação exclusiva exigida.
Alegar precedentes, para justificar ilícitos, faz parte da lógica do bandido. E é exatamente a lógica do bandido que aparentemente serve para explicar o mutismo da direção do ICED, o Instituto de Ciências da Educação, da UFPA, a Universidade Federal do Pará, diante das denúncias envolvendo José Mateus Rocha da Costa Ferreira, em claro desafio ao MPF, o Ministério Público Federal. Professor de educação física, ele leciona na Semec, a Secretaria Municipal de Educação, e Seduc, Secretaria de Estado de Educação, e é também um dos atuais coordenadores gerais do Sintepp, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Estado do Pará. Aprovado para o mestrado no Programa de Pós-Graduação do ICED, ele não atenderia a exigência – contida em edital – de dedicação em tempo integral, pois não teria sido liberado pela Seduc e nem se licenciado do Sintepp, para o qual foi posto à disposição pela Semec.

Militante da APS, a Ação Popular Socialista, uma tendência do PSol, Partido Socialismo e Liberdade, por duas vezes José Mateus Rocha da Costa Ferreira tentou cursar mestrado na UEPA, a Universidade do Estado do Pará, mas foi reprovado ainda na prova escrita. Em 2015, porém, conseguiu passar no Programa de Pós-Graduação do ICED, o Instituto de Ciências da Educação da UFPA, tendo como linha de pesquisa políticas públicas educacionais. O programa tem como uma das coordenadoras a professora Vera Lúcia Jacob Chaves, atual candidata à reitora da UFPA e identificada como simpatizante do PSol, o partido no qual milita Mateus Ferreira.

7 comentários :

Anônimo disse...

Esse rapaz gosta de uma cerveja amuada. Duas fotos dele com a cara de trêbado. Só queria saber de onde ele arranja tanto dinheiro para farras com essa crise econômica ferrada e o governo atacando os professores com redução de carga-horária.

Anônimo disse...

total desrespeito as leis vigentes...

Anônimo disse...

É um total desrespeito com as leis e com os princípios da justiça. Precisamos passar esse país a limpo. Situações como estas não podem continuar é preciso ser tomado a devida providência.

Unknown disse...

Que horror! Esses tipinhos que nos representam? Então estamos ferrados!

Anônimo disse...

Eu só peço a Deus um pouco de malandragem...
Esse tipo eu conheço bem, pegam o microfone bravam bravatas ao povo inculto prometendo a moralização em todos os setores da vida pública. Porém, lá no fundo são exatamente iguais àqueles que criticam. O contexto contemporâneo do Pará segue a tendência nacional da moralização das instituições.

Anônimo disse...

FALA SERIO O CARA NÃO PODE NEM BEBE, E SO IR NOS BARES E BOTECOS DIA DE SEXTA QUE VEREMOS MUITA GENTE BEBENDO , CONTINUO DIZENDO QUE ISSO E QUERER PASSA A IMAGEM DE BEBERÃO DE UMA PESSOA. ISTO E UM ABSURDO.
ELIZEU SOUZA

Anônimo disse...

Todo cargo representativo possui sua LITURGIA. E estar diretor do "maior" sindicato da região norte do país em termos de filiados e da arrecadação milionária exige postura litúrgica. Sem contar que sabe-se lá de onde teria vindo o dinheiro para pagar essas cervejadas todas.
Não vejo fotos da Dilma, Temer, Jatene ou Zenaldo por aí nas mídias em mesa de bar porres. Quer beber beba, desde que com seu dinheiro e em situação particular. Pois, que é um péssimo exemplo é um diretor adotar essa postura publicamente, mancha a imagem do SINTEPP. Ter diretores que não respeitam a liturgia do cargo.
Apesar de que estão totalmente sem representatividade por terem traído os interesses da categoria dos professores, jogando os mesmos no fundo do poço. Assinaram um tratado de rendição, disfarçado de acordo, com o governo Jatene, onde a categoria teve que repor aulas (a maioria sequer recebeu por isso), foram descontados faltas greve, perderam carga-horária, etc.
Só lembrando que os diretores do Sintepp já estão recebendo na reposição salarial paga com o dinheiro do filiado o valor do novo piso salarial de R$ 2.135, 48 reais enquanto os representados recebem o antigo piso de R$ 1.917,78.