quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

TCE – Nomeação e exoneração da suposta filha de assessora de Cunha reforça denúncia de falcatrua

Luís Cunha, presidente do TCE: mutismo sobre a denúncia de falcatrua. 

A nomeação e exoneração de Yasmin Sampaio Costa reforça a denúncia de Suely Miralha Bastos, a servidora comissionada do Tribunal de Contas do Estado do Pará que, para ser nomeada, foi obrigada a dividir seus vencimentos com Mônica Bernadete Sampaio da Silva, assessora do presidente do TCE, conselheiro Luís Cunha. Isto é o que afirma internauta anônimo, em comentário feito no Blog do Barata, recordando que Suely Miralha Bastos relata que, ao ser nomeada, em 9 fevereiro de 2015, foi previamente avisada que seria exonerada em janeiro de 2016, para ser substituída por “um parente consanguíneo” da assessora de Luís Cunha. Yasmin Sampaio Costa, acrescenta o comentário, viria a ser filha de Mônica Bernadete Sampaio da Silva, originária da Alepa, a Assembleia Legislativa do Pará, que aportou no TCE, com uma remuneração mensal de R$ 30 mil, juntamente com Luís Cunha, o ex-deputado ungido conselheiro do tribunal pelos seus pares na Alepa. O presidente do TCE, até aqui, permanece silente sobre o escândalo.
O leitor anônimo, em seu comentário, observa que, seguindo o script narrado por Suely Miralha Bastos, Yasmin Sampaio Costa foi nomeada para o cargo em comissão de Assistente de Direção NM-02, a partir de 1 de fevereiro de 2016, de acordo com a portaria nº 30.618, de 21 de janeiro de 2016. Mas a portaria nº 30.695, de 4 de fevereiro de 2016, exonera, a partir desta data, Yasmin Sampaio Costa, acentua o comentário. E sublinha também que a exoneração ocorre um dia depois que, em expediente protocolado em 3 de fevereiro de 2016, Suely Miralha Bastos a servidora defenestrada, levar ao conhecimento do presidente do TCE, a falcatrua envolvendo Mônica Bernadete Sampaio da Silva, a assessora que acompanhou Luís Cunha quando ele migrou do Palácio Cabanagem para o tribunal.

Não há notícias sobre qualquer procedimento instaurado no TCE para apurar a denúncia de Suely Miralha Bastos. Ao que consta, de acordo com fontes do próprio tribunal, Mônica Bernadete Sampaio da Silva, a assessora do conselheiro Luís Cunha citada como protagonista da falcatrua, foi devolvida à Alepa, com um ofício, subscrito pelo presidente do TCE, contendo caudalosos elogios por seu desempenho profissional.

Um comentário :

Anônimo disse...

Isso aí é caso de cadeia. Mas aqui no nosso Estado nada disso acontece. Basta olha para o caso ALEPA onde a Mônica Pinto, Juvenil, etc. fazem pouco da cara de todos.