quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

EDUCAÇÃO – Com rigor seletivo, MPE trata com leniência sucateamento das escolas da rede pública

Em Magalhães Barata, escola funciona em tendas improvisadas...
...enquanto na Escola Joaquim Viana, no Coqueiro, em Belém,
alunos da rede estadual de ensino estudam em salas alagadas.

Quais as providências com as quais o governo Simão Jatene acena para o drama dos alunos da Escola Estadual Manuel Sabino, no município de Magalhães Barata, na região bragantina, cujas obras se arrastam há um ano, enquanto os estudantes têm aulas em tendas improvisadas, uma das quais já desabou, devido as chuvas?
Esta é a pergunta que não quer calar, diante da louvável iniciativa da promotora de Justiça Brenda Lima Ayan, que promoveu uma reunião com a comunidade, na localidade de Nazaré do Fugido, para tratar da situação na qual se encontram os alunos da Escola Estadual Manuel Sabino. Pontual, a elogiável preocupação da promotora de Justiça Brenda Lima Ayan é um hiato na leniência do MPE, o Ministério Público Estadual, diante do sucateamento da rede pública estadual de ensino, visível inclusive em escolas em Belém.
Fonte do Blog do Barata cita a situação de abandono em que se encontram algumas escolas, aqui mesmo em Belém, como exemplo do sucateamento da rede pública estadual de ensino. Este é o caso, menciona essa fonte, da escola Hilda Vieira, na Marambaia, na qual verifica-se desde falta de iluminação até ausência de aparelhos de ar condicionado nas salas de aula, passando por instalações elétricas condenadas e banheiros sem condições de uso. Outro caso citado é o da escola Mauro Malcher, na Terra Firme, que não dispõe de aparelhos de ar condicionado nas salas de aula e cuja fiação elétrica exige imediato reparo, além do que os banheiros não têm, a rigor, condição de uso. Na escola Maroja Neto, na Pedreira, a rampa central está sob o risco de desabar, as salas de aula não dispõem de aparelhos de ar condicionado, os banheiros encontram-se deteriorados, as instalações elétricas estão em péssimas condições, acrescenta ainda a fonte do blog. Situação igualmente grave verifica-se, segundo também a fonte, na escola Armando Fajardo, em Ananindeua, ao lado da prefeitura municipal, onde professores e alunos convivem cotidianamente com o temor do piso superior, que é de madeira, desabar, devido a falta de conservação adequada.

6 comentários :

Anônimo disse...

O filho da minha diarista não tem aula de educação física tudo por conta da quadra de esporte que nunca passa por reforma. Acredite

Anônimo disse...

Infelizmente, é por culpa dos TJs, MPs e TCs, que a corrupção chegou ao nível que está: INSUPORTÁVEL.

Anônimo disse...

Barata, não é só essa promotora que está realizando um trabalho louvável na área da educação. Na verdade, a omissão do MP se dá mesmo é em relação ao governo do Estado e às prefeituras de Belém e Ananindeua. Podemos dizer também, que o MP só tem boa atuação, quando o assunto envolve as prefeituras do interior. Isso é fácil de ser constatado porque estão aí publicadas, quase que diariamente, portarias dos promotores de Marabá instaurando procedimentos para apurarem as péssimas condições de funcionamento das escolas e das unidades de saúde municipais e esse também é um trabalho louvável dos promotores naquele município. A atuação de muitos promotores é louvável em muitos municípios do interior, repita-se, do interior, porque na capital e no município de Ananindeua, o que se vê é omissão. A população de Belém deveria fazer movimento na porta do prédio-sede do MP para exigir que os promotores do interior viessem para Belém, para participarem de uma força-tarefa ou para ministrarem cursos para ensinarem aos promotores da capital e de Ananindeua, como devem atuar, com independência, imparcialidade e impessoalidade.

Anônimo disse...

Concordo com os Anônimos anteriores e complemento, que tem Promotores dos Interiores que além de sofrerem "perseguição" de prefeitos Corruptos ainda tem que aturar o Corporativismo que Impera dentro do TJE/PA.

Vejam o Caso de São João de Pirabas, em que foi Comprovado pelo MP (Dra. SABRINA SAIB) e o PGJ ( Dr. MEDRADO) e Corroborado pelo TCM, o Grande ROUBO de Dinheiro Público já mais visto no Município, através dessa Quadrilha comandada pelo prefeito, LUIZ CLÁUDIO TEIXEIRA BARROSO, reeleito por um Esquema Criminoso Eleitoral em 2012, conforme AIJE Nº 71279 em andamento no TRE/PA. Vale ressaltar que Ele, o prefeito Responde por Improbidade Administrativa, 68 Processo na Esfera Estadual, 7 na Esfera Federal e 1 Eleitoral, mas alguns Juizes e Desembargadores (Dr. Charles Claudino, Juiz Eleitoral, Juíza Maria Augusta e os Desembargadores, Dras. Vânia Silveira, Vânia Bitar, Heliana Farag e o Dr. Rômulo Nunes, que Insistem em dizer que o "menino" é Inocente. Tem Processo Tramitando desde 2010 sob o Nº 20100010796, mas esta "dormindo" num Gabinete qualquer das Câmaras Reunidas.

Anônimo disse...

Eis o quadro desastroso e arrepiante da justiça brasileira, em todas as esferas e níveis, promotores, desembargadores e juízes muito bem pagos e inoperantes em relação as causas coletivas que ataca a população mais carente. O descaso, o engavetamento e a leniência sempre será a tônica na atuação desses "profissionais" pagos com o dinheiro público. Se a situação fosse em uma escola privada onde os filhos deles estudassem seria dado uma atenção toda especial. O problema está na indiferença desses que justamente deveriam cumprir com as suas obrigações para com aqueles que realmente mais precisam.

Anônimo disse...

"O Judiciário não é apenas uma ilha de prosperidade, como disse num rompante de sinceridade o secretário da Fazenda do Paraná. É um sumidouro de dinheiro público. Isso porque ninguém ousa enfrentar os magistrados que podem, de uma canetada, destruir a vida de alguém. Governos temem diminuir o orçamento dos juízes, mesmo sabendo que gastam demais e sem necessidade. Legisladores temem fazer leis que contrariem o Judiciário por medo de acabar na cadeia. E assim criou-se o monstro."