quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

SINTEPP – Postura autoritária sepulta pluralismo



Em tese, com a oposição representada na composição da direção do Sintepp, estaria assegurado o pluralismo. Em tese. “Na prática, a teoria é outra”, ironiza um atento observador, filiado ao sindicato, mas sem filiação partidária, embora com experiência em militância em movimentos de esquerda. A APS, a tendência do PSol, é acusada de tomar de assalto a direção do sindicato, monopolizando os cargos-chaves, ignorando solenemente quem a ela se oponha, na esteira da maioria eleitoral obtida. A oposição, que tem representantes na diretoria, não é poupada de críticas. Ela é acusada de manter uma espécie de silêncio obsequioso, seja por oportunismo político, seja por covardia moral. “A oposição certamente gostaria de chegar ao efetivo comando do sindicato, mas parece almejar o bônus, sem arcar com o ônus, que neste caso ficaria para a base dos associados, que em sua maioria não tem vínculos com partidos ou movimentos sociais”, avalia um professor que se define como “independente”.

Na versão corrente entre seus críticos, o modus operandi da APS, na condução do Sintepp, é etiquetada de “stalinista”, o epíteto que historicamente designa a postura política exacerbadamente autoritária e truculenta. Como exemplo dessa prática atribuída à Ação Popular Socialista, é citado o “tratamento desrespeitoso” supostamente destinado ao professor Manoiel Ovídio Franco, eleito diretor-geral da subsede de Ananindeua, função compartilhada com Andreia Salutiana, da APS, que naquele muncípio obteve 60% dos votos, contra 40% do MRS, o Movimento Revolucionário Socialista. No relato oferecido ao blog, teria sido simplesmente negado a Manoel Ovídio Franco o acesso aos livros de contabilidade da subsede, que na gestão passada foi comandada por Beto Andrade, atual coordenador-geral do Sintepp. Mas isso não é tudo, acrescentam os relatos. O professor Marivaldo Soeiro, eleito diretor de Assuntos Jurídicos da subsede de Ananindeua, teria solicitado uma reunião com a advogada a serviço do Sintepp, de prenome Sofia, mas teve ignorados os seus reiterados pedidos nesse sentido.

6 comentários :

Anônimo disse...

Barata, a APS é marxista, não opera a la Stalim. PCdoB, sim!

Anônimo disse...

Ovídio, Marivaldo e "Bakunin" não são cândidos, se fazem!

Rayo!

Anônimo disse...

A APS nunca foi marxista pura. Ela é gramsciana, do socialismo reformista italiano. Tu fala APS e pertence a ela e sequer conhece a tendência. Agora entendo o despreparo e a falta de inteligência.

Anônimo disse...

Isso tudo é farinha do mesmo saco. Monte de oportunista vestidos de carneiros, ops de cordeiros, ops de vampiros. Xô parasitas....

Anônimo disse...

Esse anônimo de 15 de janeiro de 2016 08:26 está dando alguma pista. Claro que é marxista. Foste expulso da APS? Mostre a cara inescrupuloso.

Anônimo disse...

APS Ação ParaSitas...kkkkkk