quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

MPE – Neves não desiste de reintroduzir amigo, que é também seu advogado e ex-sócio, como assessor

Marcos Antônio Neves: obcecado em reintroduzir amigo no MPE.

No tíbio padrão ético dos inquilinos do poder e seus sequazes, os laços de afeto, tanto quanto as conveniências pessoais, não conhecem escrúpulos. Que o diga o procurador-geral de Justiça, Marcos Antônio Ferreira das Neves, também conhecido como Napoleão de Hospício, por sua desfaçatez e mandonismo. Protagonista de uma administração pontuada por denúncias de transgressões legais e éticas, ele, ao que parece, não desiste de reintroduzir no MPE, o Ministério Público Estadual, o amigo-de-fé-irmão-camarada André Ricardo Otoni Vieira, defenestrado do cargo de assessor do procurador-geral de Justiça por decisão unânime do CNMP, o Conselho Nacional do Ministério Público. Apesar de sócio-administrador de empresas de Neves, na contramão da lei Vieira foi nomeado assessor do procurador-geral de Justiça, para o qual ainda advogava, inclusive em horário de expediente, a despeito do exercício da advocacia ser vedado aos servidores do Ministério Público. A tramoia foi denunciada – com exclusividade – pelo Blog do Barata e detalhada em postagem de 17 de novembro de 2014.
Segundo fonte do próprio MPE, o procurador-geral de Justiça esteve recentemente em Brasília, onde tratou, junto ao CNMP, do imbróglio envolvendo o amigo-de-fé-irmão-camarada, que era também sócio e advogado de Neves, o qual ainda fez dele assessor, apesar dos impedimentos legais. Como agravante, André Ricardo Otoni Vieira protagonizou uma patético episódio de falsidade ideológica, ao declarar, conforme é praxe para nomeação no MPE, não participar da gerência ou administração de empresas privadas, de sociedade civil ou de comércio, exceto na qualidade de acionista, cotista ou comanditário. O álibi para reintroduzir Vieira no MPE é o argumento de que ele desligou-se das empresas de Neves, do qual, repita-se, era sócio-administrador. E Neves, segundo versão não confirmada, contaria com um parecer do relator do recurso junto ao CNMP favorável à readmissão de Neves.

Na esteira do imbróglio, o próprio MPE ajuizou ações judiciais, por improbidade, contra Marcos Antônio Ferreiradas Neves e também contra André Ricardo Otoni Vieira. Ambas as ações foram graciosamente extintas pelo TJ, o Tribunal de Justiça do Pará, tradicionalmente complacente, no limite da conivência, com os inquilinos do poder e seus prepostos. A ação contra Neves foi graciosamente extinta por sentença do controvertido juiz Elder Lisboa Ferreira da Costa e a que teve como réu Vieira pela desembargadora desembargadora Marneide Trindade Pereira Merabet, de antecedentes nada lisonjeiros.

7 comentários :

Anônimo disse...

Esse CNMP tem sido uma decepção. O CNJ ainda tem uma atuação razoável, mas o CNMP ainda não disse a que veio.

Anônimo disse...

Rapaz isto nem freud explica esse amor

Anônimo disse...

18:34, não é amor, é interesse, é certeza da impunidade.

Anônimo disse...

Quem tem competência para processar o PGJ? Quem tem imparcialidade e isenção para processar o PGJ?

Anônimo disse...

Em reuniao com sub-ta dr bahia chega a ser vexatorio o comportamento do diretor do defin. Como nao trabalha nao consegue explica nada o que faz um sujeito sem conhecimento sem liderança e pior sem carater que se confunde nas próprias mentiras um sujeito que passa sempre depois das nove e meia na catraca e sai antes das cinco ganhando doze mil reais de gratificaçao pra nao trabalhar e so enrolar mas espera o que desse mp .

Anônimo disse...

Kkkkkkk rapaz pior que e a pura vdd outro dia estava queimando o adriano da informatica e o rodier esse senhor e perigosíssimo dizem que la no segundo andar ninguem aguenta tanta mentira e derupaçao

Anônimo disse...

Ele detona o sistema novo trazido pelo dr rodier. E so lembra da reuniao com a sead