sexta-feira, 25 de dezembro de 2015

SEMOB – Rua Carlos Gomes, exemplo do caos institucionalizado no trânsito de Belém

Carlos Gomes: carro da PM, em pleno horário comercial, estacionado na
calçada, para serviço de plotagem, impedindo o ir e vir dos transeuntes.
Carlos Gomes: caminhão-baú, placa FQI-7311, fecha o trânsito na travessa 
Padre Prudêncio, provocando engarrafamento, ao descarregar água mineral.
Carlos Gomes: cone e cadeira servem para que flanelinhas privatizem o
espaço público, monopolizando vagas para estacionamentos de veículos.

Para que serve mesmo a Semob, a Superintendência de Mobilidade Urbana, além de manter uma azeitada indústria de multas? Esta é a pergunta quer não quer calar, diante dos absurdos registrados cotidianamente na rua Carlos Gomes, uma via vital para o fluxo do trânsito no centro de Belém, que se estende da travessa Padre Eutíquio a avenida Presidente Vargas.
Entrecortada por travessas e com um trânsito intenso, até pela proximidade do shopping Pátio Belém, a despeito disso não há vestígio de um mísero agente de trânsito, capaz de coibir despautérios recorrentes, que vão da acintosa transgressão do direito de ir e vir de motoristas e pedestres, até a privatização do espaço público por flanelinhas, que se apropriam das vagas para estacionamento com a utilização do que estiver à mão, de cones a cadeiras pura e simples, como mostram as fotos que ilustram esta postagem, feitas nos últimos 10 dias. E quem ousar contrariá-los, sem o pagamento compulsório da gorjeta, fica sujeito a retaliações que vão dos pneus do carro rasgados a ter a lataria do veículo riscado.

Esse cenário de guerra obviamente é estimulado pelo descaso, para com a cidade, da administração do prefeito tucano Zenaldo Coutinho, pródigo em propaganda enganosa, mas parco em realizações. Esse desapreço por Belém tem como corolário a conseqüência previsível: sem que o poder público cumpra a lei, fica difícil convencer o cidadão anônimo a fazê-lo.

Um comentário :

Anônimo disse...

Os flanelinhas já se apossaram do espaço público faz tempo e alguns donso de lojas também colocam cones, cadeiras, cavaletes para reservar vaga na frente de seu estabelecimento, em toda cidade! Terra sem lei e sem fiscalização!