quarta-feira, 18 de novembro de 2015

SEGURANÇA – MPE penaliza pequeno comerciante, ameaça empregos e cerceia cidadão de bem

Neves: proposta graciosa, que omite a responsabilidade do governo.

Um toque de recolher, que institucionaliza e incorpora ao cotidiano um instrumento habitualmente determinado por circunstâncias excepcionais e também da predileção dos tiranos e tiranetes dos mais distintos matizes, com o agravante de, a priori, cercear o direito ao lazer do cidadão de bem. Assim, resumidamente, pode ser definida a lambança protagonizada pelo Grupo de Trabalho de Segurança Pública do MPE, o Ministério Público do Estado do Pará, na forma de proposta de projeto de lei que pretende limitar a até 11 horas da noite, em dias úteis, o horário de funcionamento de bares, casas noturnas e similares na Região Metropolitana de Belém, a pretexto de combater a escalada da criminalidade. A pirotecnia midiática patrocinada pelo procurador-geral de Justiça, Marcos Antônio Ferreira das Neves, também conhecido como Napoleão de Hospício, devido seu mandonismo, destina-se claramente a escamotear a omissão do MPE diante da inépcia do governo Simão Jatene, responsável direto pelo sucateamento da segurança pública no Pará.
Pela proposta do Grupo de Trabalho de Segurança Pública do MPE, certamente gestada no ócio regiamente remunerado, bares, casas noturnas e similares passariam funcionar, em dias úteis, das 11 horas da manhã às 11 horas da noite. Nos fins de semana e vésperas de feriados, de acordo com a proposta, bares, casas noturnas e similares funcionariam das 11 horas da manhã às 2 horas da madrugada. Além de cercear o lazer do cidadão, já à mercê da escalada da criminalidade, órfão da segurança pública pela qual paga como contribuinte, sem ter um retorno por parte do Estado, os marajás engravatados do MPE ainda ameaçam a sobrevivência de pequenos comerciantes e dizimar uma avalancha de postos de trabalho, com sua pomposa presepada. Segundo o Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares do Pará, convém acentuar, cerca de 500 mil pessoas podem perder o emprego, se vingar a proposta do Grupo de Trabalho de Segurança Pública Ministério Público, uma autêntica ideia de jerico.

Movido por conveniências espúrias, balizadas pelos interesses dos atuais inquilinos do poder, o MPE, que é tão rigoroso com quem faz oposição ao governo estadual, mantém-se silente, criminosamente omisso diante do sucateamento da segurança pública por parte do governador tucano Simão Jatene. Nada faz, por exemplo, para exigir os investimentos que a escala da criminalidade impõe, enquanto Jatene promove uma pilhagem ao erário para bancar a propaganda enganosa, com a qual lucram seus cúmplices na mídia, em detrimento da população, vítima recorrente da bandidagem. Isto é o que permite concluir quer o Ministério Público Estadual é, hoje, um apêndice do Executivo e o procurador-geral de Justiça, Marcos Antônio Ferreira das Neves, um mero boy qualificado do governador Simão Jatene, este, ao fim, e ao cabo, um moleque pomposo.

3 comentários :

Anônimo disse...

Onde já se viu "cerceamento do direito de ir e vir" por uma mera proibição? A pessoas continuam podendo ir e vir, só não poderão continuar bebendo a partir de determinados horários.

Infelizmente, para se ter algumas coisas, tem que se abdicar de outras. Há estudos que apontam que a referida medida preventiva reduziu a criminalidade em outras cidades do país. Além disso, diminui o gasto do Estado com segurança pública.

Anônimo disse...

Eles deveriam se poaicionar em relação às ambulâncias 192 que estão paradas, sucateadas e só os bombeiros estão prestando serviço à comunidade. Até a Tv liberal mostrou o descaso e também divulgou a verba mensal que a prefeitura recebe do governo federal mensalmente.

Anônimo disse...

E so tirar os 163 polícias que trabalham no mp carregando pasta. o coronel ganha 30.000.00 trinta mil reais a violência com estas medidas Nao baixaram em nenhum estado