terça-feira, 17 de novembro de 2015

OAB – Denúncia de improbidade envolve “vestal da moralidade” da chapa da situação

Luanna Tomaz de Souza: sob denúncia de improbidade administrativa.
Uma nova denúncia, esta recente, tisna a imagem da chapa da situação que disputa a eleição da OAB/PA, a Ordem dos Advogados do Brasil-Seção Pará, pela qual é candidato a presidente Alberto Campos, com o apoio do atual presidente, Jarbas Vasconcelos, que chegou a ser afastado do cargo, pelo Conselho Federal, por suspeita de corrupção. O imbróglio envolve Luanna Tomaz de Souza, descrita como "pretensa vestal da moralidade" e  “uma das mais estridentes vozes da situação, comandada por Alberto Campos e que tem como mentor Jarbas Vasconcelos”. Professora concursada da UFPA, a Universidade Federal do Pará, em regime de dedicação exclusiva, ela apresenta-se, no seu currículo lattes, como professora convidada na pós-graduação da Unama, a Universidade da Amazônia. “Todavia, todos sabem na Unama que Luanna Tomaz é professora da graduação daquele universidade, atividade incompatível com seu trabalho na UFPA”, assinala a denúncia, feita em off ao Blog do Barata e de acordo com a qual Luanna Tomaz de Souza supostamente protagonizaria, assim, um episódio de improbidade administrativa.

“Referida professora, em plataforma lattes do CNPQ, informa que é professora convidada da Unama – Universidade da Amazônia. Na mesma plataforma ela informa que seu regime de contratação na UFPA é regime de dedicação exclusiva. Mais abaixo informa que exerce na Unama atividade de professora visitante na pós-graduação”, observa a fonte da denúncia. “Todavia, todos sabem na Unama que Luanna Tomaz é professora da graduação daquele universidade, atividade incompatível com seu trabalho na UFPA. A Unama, portanto, é conivente com a contratação irregular”, reitera. “A questão envolve situação mais grave, se de fato os dirigentes da UFPA sabem da situação grave e irregular que Luanna Tomaz expôs a universidade. Se sabem e não tomaram providências, estão prevaricando. Se não tomaram todas as providências, coonestaram o dano ao erário, por ter professora de seu quadro em regime de dedicação exclusiva dando aula na graduação da Unama. Com a palavra, o Ministério Público Federal”, arremata.

2 comentários :

Anônimo disse...

Situação mais do que comum no quadro docente da faculdade de direito da UFPA. Barata, investigue quem tem dedicação exclusiva e verifique se não tem escritório de advocacia próprio ou exerce outro cargo jurídico. Vais ter surpreender!

Anônimo disse...

https://www.cgu.gov.br/noticias/2019/02/operacao-saldo-zero-apura-desvios-de-r-23-milhoes-em-projetos-de-pesquisa-da-ufra