quinta-feira, 19 de novembro de 2015

HOL – Enquanto o MPE se preocupa com bares, faltam medicamentos para crianças com câncer

Protesto de pais e mães de crianças com câncer em frente ao HOL.

Ao invés de se preocupar com o horário de funcionamento de bares, restaurantes e similares, a pretexto de conter a escalada da violência - sem nenhuma proposta de efetivo combate às causas da criminalidade -, o Ministério Público Estadual poderia priorizar medidas para tentar reverter o sucateamento da saúde pública pelo governo Simão Jatene. Pais e mães de crianças com câncer reclamam, por exemplo, da falta de medicamentos no Hospital Ophir Loyola.

Ainda na tarde desta quinta-feira, como noticia o Diário Online,  um grupo de mães e pais de crianças que fazem tratamento contra o câncer interditaram a avenida Magalhães Barata, em frente ao Hospital Ophir Loyola, em protesto contra a falta de medicamentos indispensáveis ao tratamento dos filhos. A pista só foi liberada após a direção do hospital garantir, em documento, o fornecimentode alguns dos medicamentos em falta.

8 comentários :

Anônimo disse...

Quando vi a propaganda do hospital novo, pensei que já estava funcionando. Mentira. É propaganda enganosa. Depois quando acontece uma desgraça com eles, os mentirosos, eles não sabem o motivo.

RESTAURE-SE A MORALIDADE disse...

Em seu discurso no evento que apresentou o anteprojeto de lei de iniciativa do MPPA, que vai reduzir o horário de funcionamento dos bares, restaurantes e similares, o PGJ demonstrou muita lucidez quando comparou o anteprojeto a um navio. Essa foi a comparação mais realista que alguém poderia fazer, afinal, esse anteprojeto realmente se assemelha a um navio, mais precisamente, ao navio Titanic que afundou na primeira viagem.
Só faltou o PGJ mostrar mais lucidez comparando também a segurança pública a um navio, porque esta, a segurança pública, já afundou há bastante tempo só o MPPA e seu fiel parceiro, o governador Jatene, fazem questão de ignorar.

Anônimo disse...

Jornalista Barata, basta que se leiam os cadernos de Policia, dos jornais locais, para constatarmos que dos inúmeros homicídios, assaltos e latrocínios noticiados, raríssimos são os que os noticiários apontam como motivados pelo consumo de bebidas alcoólicas ou nas proximidades de bares.
Os assaltos à banco, com explosão de caixas eletrônicos, vêm crescendo na capital e no interior do Estado, e não se vê a imprensa noticiar que os assaltantes estivessem sob efeito de bebida alcoólica.
Nos assaltos à ônibus e aos estabelecimentos comerciais ou às pessoas que estão andando ou dirigindo seus veículos, também não se ouve falar que os bandidos estivessem sob efeito do álcool, ao contrário, em todos esses casos, os bandidos estão sóbrios, muito sóbrios.

Anônimo disse...

O PGJ no evento que apresentou o anteprojeto com a medida (única) de reduzir o horário dos bares, restaurantes e similares, para o combate à violência, disse que os pais, irmãos e familiares se assustam quando recebem telefonema na madrugada, porque quando se sai de casa, se está sujeito a tudo, mas é preciso que ele saiba que vivemos em constante apreensão, seja dia, noite ou madrugada. Na nossa realidade, Sr. PGJ, quando saímos de casa, independentemente do dia, da hora ou do local, estamos sujeitos a tudo e não sabemos se voltaremos a ver nossos familiares.
MP, não temos tempo a perder, precisamos de medidas urgentes e eficazes porque o povo paraense está sendo dizimado pela incontrolável e descontrolada violência que está dominando nosso Estado.

Anônimo disse...


Saúde Pública: Greves à vista.

A suspensão da compra de medicamentos para leucemia é uma entre muitas tragédias do governo Simão Jatene; o que há de diferente é a tardia, porém louvável, reação de intolerância das partes atingidas. Resta saber se a maioria da população vai precisar 'dar com a cara no chão' para descobrir o estelionato eleitoral produzido por mestres na arte da comunicação.

Servidores públicos tem descoberto que os 'cortes' incidentes sobre vantagens e direitos duramente conquistados pelos servidores atendem uma distribuição generosa/graciosa de super-salários entre médicos que exercem postos de influencia nas unidades hospitalares da saúde; alguns recebendo remuneração por trabalho extra não testemunhado por ninguém - nem mesmo pelas câmeras de segurança.

Além deste desvio, especula-se que existam outros beneficiados, principalmente entre empresas terceirizadas comprometidas em apoiar a campanha de Zenaldo Coutinho (agora exclusivamente através de caixa-2 devido à proibição ratificada pelo congresso nacional). Com isso Simão Jatene vai reeditando Almir Gabriel, que empobreceu o funcionalismo público da administração direta, com cortes drásticos e ilegais, para derramar dinheiro sobre as terceirizadas - incluindo as do seu testa-de ferro Chico Ferreira e do filho Marcelo Gabriel.

É contra a total falta de probidade na saúde pública que servidores deverão entrar em greve na próxima semana.

Anônimo disse...

E os médicos que só constam na folha de pagamento e nem dão as caras no hospital? É só pegar as folhas de ponto ou testemunhas mesmo...

Anônimo disse...

Quem tem coragem de deixar roubar dinheiro da saúde pública mama em onça. Caraca!

Anônimo disse...

TJ, MP, TCs, todos os órgãos públicos do Pará estão corrompidos. Infelizmente, essa é a verdade.