terça-feira, 30 de junho de 2015

TJ – Determinada a prisão de Ana Tereza Murrieta

Ana Sereni Tereza Murrieta (à dir.): prisão enfim determinada pelo TJ.

A casa caiu para um dos ícones da impunidade no Pará. A juíza Rosi Maria Gomes de Farias, titular da 5ª Vara Criminal da Capital, determinou, no último dia 19, a prisão da desembargadora aposentada Ana Tereza Sereni Murrieta, expoente da máfia togada que reina no TJ do Pará, o Tribunal de Justiça do Estado. Murrieta protagonizou um dos maiores escândalos da história do Judiciário paraense, ao se apropriar de depósitos judiciais, em desvios que atingiram R$ 1.355.146,48, em valores da época, resultado de 157 saques bancários nos recursos particulares de mais de 10 pessoas,  enquanto esteve à frente, quando juíza, da 1ª Vara Cível de Belém, entre 1995 e 2002. A desembargadora aposentada é mãe do promotor de Justiça Manoel Murrieta, atual presidente da Ampep, a Associação do Ministério Público do Estado do Pará, segundo o qual a psiquiatra forense Elizabeth Maria Pereira Ferreira teria declarado que Ana Tereza Sereni Murrieta "poderia estar sofrendo de distúrbio bipolar", versão categoricamente desmentida pela médica. Manoel Murrieta é casado com Márcia Murrieta, juíza do TJ do Pará.

Considerando que a sentença do TJ do Pará condenando Ana Tereza Sereni Murrieta já transitou em julgado, a juíza Rosi Maria Gomes de Farias determinou “o imediato cumprimento desta em todos os seus termos, a respectiva expedição do mandado de prisão contra a sentenciada, devendo a autoridade policial responsável pela execução, recolher a sentenciada em local apropriado ao seu estado de saúde físico e mental, conforme alegado”. A desembargadora aposentada encontra-se recolhida desde sexta-feira, 26, no CRF, o Centro de Recuperação Feminino, em Ananindeu.

8 comentários :

Anônimo disse...

Enfim uma notícia boa para melhorar a minha quase descrença que este país não tem jeito. Que a Corte que deveria zelar pelas improbidades deve ao cidadão comum como eu. Deve respeito.

Anônimo disse...

Barata, a 'ilustre' desembargadora aposentada conseguiu reaver a liberdade através de um HC. Só o corporativismo para justificar a liberdade de alguém com condenação já transitada em julgado. Lamentável!

Osvaldo Aires Bade disse...

PSIQUIATRA CONCLUI QUE DESEMBARGADORA ANA TEREZA MURRIETA É PLENAMENTE SÃ http://cinenegocioseimoveis.blogspot.com.br/2012/07/psiquiatra-conclui-que-ana-tereza.html

Anônimo disse...

Lamentavel e pagar doze mil reais. A diretores do np pra trabalharem sete horas idarias. Tem um que so chega depois das nove e sai antes das quatro da tarde e ainda almoça fora

Anônimo disse...

E o dinheiro que ela pôs a mão indevidamente vai ser devolvido?

Anônimo disse...

22:35, Respondo essa: tá vendo a loira do lado dela (a filha)? Pergunta prá ela.

Anônimo disse...

Uma senhora octogenária, vivenciando um momento crítico para quem ocupou cargo de magistrado da capital paraense. Será que esta atitude da Juíza que determinou o cumprimento da sentença, não servirá de exemplo, expressando que vivemos uma outra época ?

Anônimo disse...

O trânsito em julgado da condenação da Desembargadora Murrieta, por peculato, não é suficiente para cassar a aposentadoria dela?