terça-feira, 30 de junho de 2015

TJ – Portais dos Barbalho e Maiorana ignoram episódio



Atualizado às 23 horas.

Os portais dos dois principais grupos de comunicação do Pará – ORM, Organizações Romulo Maiorana, e RBA, Rede Brasil Amazônia de Comunicação, das famílias Maiorana e Barbalho, respectivamente – ignoraram o episódio da prisão da desembargadora aposentada Ana Tereza Sereni Murrieta, pelo menos até o final da tarde desta terça-feira, 30. Apenas à noite o DOL, o Diário On-Line, noticiou - inicialmente com destaque - a prisão.

A postura dos jornais dos dois grupos foi distinta. O Diário do Pará, o jornal dos Barbalhos, hoje líder em vendagem, publicou a notícia, editada com discrição, porém não se dignou a dar uma chamada de primeira página sobre o assunto, como se fosse prosaica a prisão de uma magistrada na terra da impunidade. O Liberal, o principal jornal dos Maiorana, simplesmente não noticiou a prisão da desembargadora aposentada Ana Tereza Sereni Murrieta, cujo filho, Manoel Murrieta, é promotor de Justiça, categoria a qual a família é previsivelmente sensível, diante das investigações sobre o contrato da ORM Air com o governo do Pará. Os Barbalho, historicamente vinculados ao PMDB, e os Maiorana, que mantêm notórios e estreitos laços com o PSDB, não apenas disputam o mercado da comunicação no Pará, como são inimigos figadais, na esteira das disputas políticas. Os Maiorana não poupam o senador Jader Barbalho, o morubixaba do PMDB no Pará, e seu filho e pretenso herdeiro político, Helder Barbalho, ministro da Pesca do governo da presidente Dilma Rousseff. Os Barbalho mantêm sob fogo cerrado os irmãos Romulo Maiorana Júnior, o Rominho, presidente executivo de O Liberal, e Ronaldo Maiorana, diretor Jurídico do jornal.

3 comentários :

Anônimo disse...

Meu caro Barata, permita que faça um reparo. O jornal Diário do Pará de hoje 30/06/ na página A8 do primeiro caderno trata do caso da Desembargadora aposentada presa, com a manchete – Por desvio de dinheiro – Justiça manda prender Murrieta, reportagem assinada pelo jornalista Carlos Mendes.

Anônimo disse...

E o dinheiro que a desembargadora embolsou, sem ser dela, será devolvido? Mesmo com a prisão decretada, ainda terá o direito de auxílio moradia?

Anônimo disse...

Esse país não tem mais jeito.
Somente uma revolução - cortando cabeça de muito vagabundo imoral - resolveria o problema.