quinta-feira, 25 de junho de 2015

CÂMARA DE BELÉM – Quem são Pio Neto e Meg Barros

Pio Neto, que quando deputado protagonizou o patético beijo da pizza.
Meg Barros, quando no PSol: no passado, beneficiária do nepotismo.

Nos vereadores Pio Neto e Meg Barros, repita-se, porque pertinente, deve-se louvar a coragem pelo cinismo capaz de corar anêmico, exibido desabridamente quando justificam o voto contrário a redução salarial, em postura coerente com os antecedentes de ambos. A biografia deles não permite surpresa diante da posição assumida pelos dois, convém assinalar.
Pio Neto, recorde-se, quando deputado estadual, pelo mesmo PTB, protagonizou o beijo da pizza juntamente com o ex-deputado André Dias, do PSDB, atualmente conselheiro do TCE, o Tribunal de Contas do Estado do Pará. No patético episódio, Pio Neto e André Dias, eufóricos, trocaram um beijo no plenário da Alepa, a Assembleia Legislativa do Pará, depois que o rolo compressor do Palácio dos Despachos sepultou a proposta de criação da CPI da Cerpa. A Comissão Parlamentar de Inquérito teria por objetivo apurar o propinoduto que irrigou a horta da corrupção tucana no Pará, a partir do segundo mandato do ex-governador Almir Gabriel, beneficiando diretamente a campanha do governador Simão Jatene em 2002, em troca de isenções fiscais para a cervejaria paraense. A tramoia foi desvendada pelo Ministério Público do Trabalho e resultou em uma ação judicial que ainda tramita no STJ, o Superior Tribunal de Justiça, e na qual figuram como réus o próprio Simão Jatene e cabeças coroadas do tucanato paraense, como Sérgio Leão, hoje conselheiro do TCM, o Tribunal de Contas dos Municípios do Pará.

Quanto a Meg Barros, trata-se de uma patricinha que ganhou visibilidade apresentando um programa exibido aos sábados pela manhã na RBA TV, Atitude, com um discurso em defesa da justiça social e ações assistenciais, o que pavimentou sua vitoriosa candidatura a vereadora pelo PSol, do qual bateu em retirada, abrigando-se no PROS, na esteira do toma-lá-dá-cá político. Antes de ganhar notoriedade com o programa na RBA TV, produzido pela empresa do marido, o publicitário Cleber Barros, Meg Barros, cujo nome de solteira era Meg Parente, ganhou a vida placidamente, abrigada no gabinete da desembargadora Sônia Parente, da qual é sobrinha. Com a súmula do STF, o Supremo Tribunal Federal, vedando o nepotismo, ela foi contratada por uma empresa que prestava serviços ao TJ do Pará, o Tribunal de Justiça do Estado. O marido de Meg Barros, o publicitário Cleber Barros, é réu em uma ação por improbidade pública, no rastro de um rombo estimado, em valor por atualizar, em R$ 2 milhões na Seduc, a Secretaria de Estado de Educação, ocorrido no governo Ana Júlia Carepa. O imbróglio envolve a empresa de Cleber Barros, acusado de embolsar dinheiro por serviços jamais prestados à secretaria.

Um comentário :

Anônimo disse...

valeu pelos esclarecimentos sobre essa mulher, estava querendo saber mais sobre ela mesmo.. na pagina dela no facebook ela só posta fotos abraçando pessoas humildes, na igreja, e outras demagogias