sábado, 30 de maio de 2015

SEGURANÇA – O temor de uma (nova) injustiça



Mantida pelo juiz Flávio Sánchez Leão, da 1ª Vara de Inquéritos Policiais e Medidas Cautelares, a prisão de Paulo Francisco Martins Costa, 26, e Matheus Eduardo Carvalho de Moraes, 20, requer uma apuração com rigorosa isenção, da qual a polícia e o Judiciário são notoriamente carentes no Pará. Paulo Francisco Martins Costa e Matheus Eduardo Carvalho de Moraes são os dois novos suspeitos da morte do universitário Lucas da Silva Costa, 19, liquidado friamente com um tiro na cabeça na madrugada de sábado passado, 23. Ambos foram reconhecidos por testemunhas, mas parentes e vizinhos asseguram que na hora do crime os dois jovens jogavam videogame, o que justificou um protesto em frente à Delegacia de Homicídios, a quando da detenção dos novos suspeitos, que se somaram a dois outros dois suspeitos também detidos.

Chama atenção e merece um inquestionável esclarecimento a grave denúncia feita pela defesa de Paulo Francisco Martins Costa e Matheus Eduardo Carvalho de Moraes, segundo a qual dois adolescentes - D. G. da S., de 17 anos, e D. da F. da S., de 14 anos – teriam confessado a autoria do assassinato do universitário Lucas da Silva Costa. Por isso, alega a defesa dos dois suspeitos mantidos presos por decisão do juiz Flávio Sánchez Leão, a acusação a eles feita vem tisnada pela arbitrariedade e truculência que habitualmente comprometem a credibilidade das investigações policiais.

Um comentário :

Anônimo disse...

Quando eu soube que a polícia ia pra rua fiquei em choque. Eles precisam mostrar serviço e como sempre ocorre quem for pobre morador de zona vermelha que se quebre.