quinta-feira, 16 de abril de 2015

GREVE – Trapalhadas do procurador e da promotora

É previsível, em se tratando de pessoas que costumam se meter em trapalhadas, uma sequência lógica nos percalços. O que certamente é o caso do procurador-geral de Justiça, Marcos Antônio Ferreira das Neves, e da promotora de Justiça Maria das Graças Corrêa Cunha. Ambos voltam à cena, novamente atrelando o MPE, sem nenhum resquício de pudor, a interesses escusos do governador Simão Jatene, operacionalizados pelo seu secretário de Educação, Helenilson Pontes, ao qual coube a Seduc, a Secretaria de Estado de Educação, como prêmio de consolação pelo seu vexatório fiasco eleitoral, como candidato ao Senado. Advogado, Pontes é capaz de se confundir com duas ideias concomitantes, quando se trata de educação. Jatene, como sabem até as pedras desta terra, ostenta a disposição de um verminótico diante das atribuições do cargo. Previsivelmente, Jatene e Pontes, coadjuvados por Neves e Maria das Graças, são adeptos da sandice de tratar questão social como caso de polícia, no melhor estilo dos sequazes da ditadura militar.
O procurador-geral de Justiça, Marcos Antônio Ferreira das Neves, reconduzido ao cargo pelo governador tucano Simão Jatene, é protagonista de uma turbulenta administração, pontuada por denúncias de abusos de autoridade, o que lhe valeu a alcunha de Napoleão de Hospício, e de improbidade administração. Neves inclusive é réu em uma ação judicial, ajuizada pelo próprio MPE, por improbidade administrativa, na esteira da rumorosa nomeação, como assessor do procurador-geral, de André Ricardo Otoni Vieira. Este, além de amigo-de-fé-irmão-camarada do atual procurador-geral de Justiça, vem a ser sócio-administrador de empresas de Marcos Antônio Ferreira das Neves, para quem inclusive advoga. Pela lei, por sua condição de sócio-administrador das empresas de Neves, André Ricardo Otoni Vieira não poderia ter sido nomeado assessor do procurador-geral. E por ser assessor do procurador-geral de Justiça, não poderia exercer a advocacia, tal qual fez em uma ação de despejo movida por Marcos Antônio Ferreira das Neves.

Já a promotora de Justiça Maria das Graças Corrêa Cunha, para além da fama de exibir a profundidade intelectual de um livro de auto-ajuda e da notória dedicação servil aos inquilinos do poder, também ostenta uma passagem pouco edificante em seu currículo. Antes mesmo do liberou-geral da mamata, da qual hoje todos usufruem indiscriminadamente no MPE, ela embolsava o auxílio-moradia, mesmo residindo em Belém. A mamata, da qual ela se beneficiava mandando os escrúpulos às favas, foi denunciada ao Blog do Barata em comentário de internauta anônimo, que etiquetou o mimo de “auxílio-imoralidade”.

Um comentário :

Anônimo disse...

Quem Não Quer trabalhar entrega!