domingo, 26 de abril de 2015

GREVE – Seduc, o consolo após o fiasco eleitoral

A disputa pelo Senado em 2014, da qual participou Helenilson Pontes, foi vencida pelo petista Paulo Rocha, com 1.566.350 votos, o equivalente a 46,16% da votação. Em segundo lugar acabou o radialista Jeferson Lima, do PP, com 741.427 votos, 21,85% do total de votos. Em terceiro lugar ficou o ex-senador Mário Couto, do PSDB, o notório bicheiro que pretendia suceder Simão Jatene e por isso acabou rompendo com o governador reeleito e não obteve a reeleição para o Senado, contabilizando 624.401 votos, 18,40% da votação. Helenilson Pontes acabou em quarto lugar, com 313.525 votos, o correspondente a 9,4% da votação total. Na disputa para o Senado, Helenilson Pontes só superou a enfermeira Marcela Tolentino, do Solidariedade, Pedrinho Maia, do PSol, e professor Simão, do PV.

Currículo à parte, a nomeação do ex-vice-governador para a Seduc, a Secretaria de Estado de Educação, soou como um desses arranjos para compensar o sacrifício eleitoral de ter saído candidato ao Senado sem a densidade eleitoral para tanto, com o agravante da máquina administrativa estadual ter ficado a serviço da candidatura à reeleição do governador Simão Jatene. Há quem interprete sua disponibilidade em prestar-se ao serviço sujo junto aos professores da rede pública estadual de ensino como uma calculada manifestação de fidelidade ao governador reeleito, com o objetivo de se cacifar para ser o candidato ao governo nas eleições de 2018. Resta saber, obviamente, se a relação custo-benefício lhe será favorável. No momento, a campanha “Fora Helenilson!” sinaliza que não.

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