sábado, 4 de abril de 2015

CNJ – Lewandowski, segundo Guilherme Fiuza

O jornalista Guilherme Fiuza: perfil devastador de Lewandowsk e Toffoli.

A respeito do ministro Ricardo Lewandowsk, atual presidente do STF, o Supremo Tribunal Federal, vale a pena ler o que a respeito dele escreve o jornalista Guilherme Fiuza, na crônica intitulada “Batman e Robin no Supremo”. Na crônica, que figura no livro “Não é a Mamãe – Para entender a era Dilma” (384 páginas, editora Record, 2ª edição, 2014), de Guilherme Fiuza, o jornalista comenta as indicações de Ricardo Lewandowsk e Dias Toffoli para o STF.
Sobre Lewandowsk, eis o que escreve Fiuza:

“O advogado Lewandowsk vivia de empregos na máquina municipal de São Bernardo do Campo. Aqui, um parêntese: está provado que as máquinas administrativas loteadas politicamente têm o poder de transformar militantes medíocres em grandes personalidades nacionais – como comprova a carreira igualmente impressionante de Dilma Rousseff. Lewandowsk virou juiz com uma mãozinha do dr. Márcio Thomaz Bastos, ex-advogado de Carlinhos Cachoeira, que enxergou o potencial do amigo da família de Marisa Letícia, esposa do bacharel Luiz Inácio.
“Desembargador obscuro, sem nenhum acórdão digno de citação em processos relevantes, Lewandowsk reuniu portanto as credenciais exatas para ocupar uma cadeira na mais alta esfera da Justiça brasileira.
“Suas diversas manobras para tumultuar o julgamento do mensalão enchem de orgulho seus padrinhos. A estratégia de fuzilar o cachorro morto Marcos Valério, para depois aparecer independente ao inocentar o mensaleiro João Paulo, certam,ente passará à antologia do Supremo – como um marco da nova Justiça com prótese partidária.”

Já sobre Dias Toffoli, Fiuza esclarece:

“Como se sabe, antes da varinha mágica de Dirceu, Dias Toffoli tentou ser juiz duas vezes em São Paulo e foi reprovado em ambas. Aí sua veia revolucionária foi descoberta e ele não precisou mais entrar em concursos – essa instituição pequeno-burguesa que só serve para atrasar os visionários. Graças ao petismo, Toffoli foi ser procurador no Amapá e, depois de advogar em campanhas eleitorais do partido, alçou voo à Advocacia-Geral da União – porque lealdade não tem preço, e o Estado são eles.

“É claro que uma carreira brilhante dessas tinha que acabar no Supremo Tribunal Federal.”

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