sexta-feira, 7 de novembro de 2014

MATANÇA – Desgoverno Jatene estimula caos




        Tem relação direta com a omissão do governador tucano Simão Jatene o caos no qual submergiu Belém, como uma cidade sem lei, no rastro do assassinato do cabo da PM Antônio Figueiredo, que provocou uma matança indiscriminada, entre a noite de terça-feira, 4, e a madrugada de quarta-feira, 5. Segundo os registros policiais, Figueiredo, o cabo morto, era suspeito de integrar uma milícia e mantinha vínculos com o tráfico de drogas. Seu assassinato deflagrou uma matança indiscriminada - inclusive de inocentes, sem passagens na polícia - que no amanhecer de quarta-feira, 5, já contabilizava pelo menos 10 vítimas. O morticínio evidenciou as digitais da própria PM, corporação que no Pará situa-se no tênue limite que separa a violência policial da escalada da criminalidade dos bandidos assumidos.

        Durante toda a quarta-feira, 5, enquanto instituições oficiais e colégios de classe média alta entraram em um recesso compulsório, diante do pânico disseminado pelas redes sociais, o governador reeleito do Pará, Simão Jatene, mantinha-se sob um patético mutismo. Um silêncio emblemático da sua indiferença em relação à população em geral e, em especial, aqueles que patinam entre a pobreza e a miséria. O desgoverno Jatene só se fez notar pelo patético pronunciamento do secretário estadual de Segurança Pública, Luiz Fernandes, a personificação da estultícia. Apenas nesta quinta-feira, 6, após ser fustigado pelo Diário do Pará, o jornal do grupo de comunicação da família do senador Jader Barbalho, o morubixaba do PMDB no Pará, o governador reeleito veio a público. A emenda foi pior do que o soneto, diante da tentativa de Simão Jatene em minimizar a crise na segurança pública no Pará, com um discurso algo bizarro, para dizer o mínimo.

4 comentários :

Anônimo disse...

Barata,
O crime organizado, elegeu dois deputados no Pará,

Anônimo disse...

Temos que ter outra eleicao. O Jatene rica de fora.

Anônimo disse...

O povo não pode reclamar !
Elegeram Jatene agora aguenta a incompetência e preguiça.
Interessante e está justiça eleitoral corrupta que assistiu o crime sem fazer nada para coibir.
Este estado de desamor como diz o Jatene é devido a certeza da impunidade que os bandidos fardados e de colarinho branco patrocinam aos bandidos comuns decorrentes da ausência de estado e de políticas públicas.

Anônimo disse...

Com todo esse "Estado de insegurança "e essa eleição roubada, o juquinha diria assim: eu também quero meu cheque putaria.