domingo, 2 de novembro de 2014

BLOG – Quando o bandido traveste-se de vítima

        No contencioso travado com Joaquim Passarinho Pinto de Souza Porto, o Quinzinho, e sua mulher, Nádia Khaled Porto, fui condenado por denunciar que esta era servidora temporária da Alepa, a Assembleia Legislativa do Pará, cedida, na contramão da lei – que proíbe a cedência de temporários -, ao TCM, o Tribunal de Contas dos Municípios. Com um agravante: ela não colocava seus delicados pés tanto na Alepa como no TCM. Detalhe sórdido: na época da tramóia, Joaquim Passarinho Pinto de Souza Porto, o Quinzinho, era deputado estadual, líder do PTB no Palácio Cabanagem; no TCM pontificava, como presidente, o ex-deputado Ronaldo Passarinho Pinto de Souza, tio do ilustre casal. Depois da denúncia do Blog do Barata, Nádia Khaled Porto foi devolvida à Alepa, da qual, só então, pediu demissão.

        O irônico é que Nádia Khaled Porto e Ronaldo Passarinho Pinto de Souza são réus em ação civil pública, por improbidade administrativa, ajuizada pelo MPE, na esteira das investigações do Ministério Público Estadual sobre as falcatruas que vicejam no Palácio Cabanagem, a sede da Alepa, a Assembleia Legislativa do Pará. A ação judicial foi provocada exatamente pela cedência de Nádia Khaled Porto para o TCM, à revelia da lei.

2 comentários :

Anônimo disse...

Nossa !
Com tantos homens da lei fazendo "ultrapassagens perigosas" fica difícil não desistir do Brasil ....

Anônimo disse...

Preciso do endereço da odontóloga, para passar bem longe de seu consultório. Sou idoso, do tempo que as restaurações eram de ouro. Se cair lá, terei minhas obturações substituídas até por miolo de pão.