domingo, 2 de novembro de 2014

BLOG – A desfaçatez de Tânia Batistello

Tânia Batistello: desfaçatez, para tentar tornar palatável a sentença.

        No caso da ação movida por Franklin Lobato Prado, um promotor de Justiça posto sob suspeita de crime de usura, diante dos fortes indícios de prática de agiotagem, beira o cinismo a sentença da juíza Tânia Batistello condenando-me. A origem do contencioso foi uma postagem do Blog do Barata, na qual defendo a necessidade de um esclarecimento, por parte do MPE, o Ministério Público Estadual, diante da suspeita de prática de agiotagem envolvendo Franklin Lobato Prado. A postagem sublinhou, diga-se, que o promotor de Justiça merecia ser contemplado com o princípio da presunção da inocência. A suspeita foi suscitada por um magistrado, que inclusive advertiu o promotor de Justiça, em ação na qual o réu alegou que a dívida cobrada por Franklin Lobato Prado derivava da prática de agiotagem.
        Concomitantemente a ação ajuizada por Franklin Lobato Prado contra mim, a pretexto de supostos danos morais, o promotor de Justiça foi denunciado criminalmente, pelo próprio Ministério Público Estadual, acusado de fraudar documentos, para viabilizar sua ascensão funcional. O Blog do Barata, evidentemente, noticiou esse novo escândalo envolvendo Franklin Lobato Prado, o que serviu de pretexto para Tânia Batistello perpetrar a iniqüidade togada. “Extrai-se da leitura das matérias, objeto desta lide, que o reclamado não se limitou a cobrar apuração da instituição, Ministério Público, sobre fatos alegados pelos réus nos processos em que o ora autor lhes cobrava créditos oriundos de cheques. A notícia foi veiculada no blog do reclamado e, inicialmente, na própria matéria foi ressalvada a presunção de inocência do autor, em relação aos fatos, porém, constata-se que foram feitas outras veiculações no mesmo ‘blog’ e os cuidados iniciais não mais foram verificados, resultando evidentes as ofensas morais e profissionais, assacadas contra o autor”, trombeteia a magistrada, para justificar sua inocultável falta de isenção.

        Tânia Batistello é a mesma juíza que, na audiência de conciliação e instrução de outro contencioso do qual sou parte, indagou-me, em tom inocultavelmente arrogante, quanto eu retiraria seu nome do elenco de magistrados citados no cabeçalho do Blog do Barata por manter-me sob a execrável censura prévia judicial, uma aberração que agride o ordenamento jurídico democrático.

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