domingo, 19 de outubro de 2014

ELEIÇÕES – A suspeita discrepância das pesquisas



        Nada contra a família Maiorana ter um candidato da sua preferência na eleição para o governo do Pará, desde que essa opção preferencial fosse formalmente assumida e não se fizesse em detrimento dos fatos, como é tradição da casa. Por isso, se constitui em uma afronta ao eleitorado e à própria Justiça Eleitoral, as recorrentes tentativas de manipulação a favor da candidatura do governador tucano Simão Jatene, que postula a reeleição.
        Neste fim de semana, porém, os Maiorana se superaram em matéria de ignomínia eleitoral. Bastou a pesquisa do Ibope - encomendada e divulgada pela TV Liberal, afiliada da Rede Globo de Televisão - apontar uma vantagem numérica de Helder Barbalho, do PMDB, para ser solenemente ignorada por O Liberal, o principal jornal das ORM, as Organizações Romulo Maiorana. Pelo Ibope, tradicional parceiro de empulhação eleitoral dos Maiorana, Helder Barbalho teria 48% das intenções de votos, contra 45% de Simão Jatene, o que configura um empate técnico, dentro da margem de erro da pesquisa, de três pontos percentuais, para mais, ou para menos.
        Em sua edição deste domingo, 19, O Liberal optou por abrir manchete com as pesquisas dos institutos Doxa e BMP, Bureau Marketing e Pesquisa, que apontam, respectivamente, vantagem de Simão Jatene de 7,4% e 4,2%.

        Em sua edição dominical, o Diário do Pará, o jornal do grupo de comunicação da família do senador Jader Barbalho, do qual é filho e herdeiro político Helder Barbalho, teve como manchete a pesquisa do IVeiga, segundo a qual o candidato peemedebista tem 53,7% dos votos válidos. O instituto é comandado por Edir Veiga, o dentista que é também cientista social e ostenta uma turbulenta vida pregressa, que inclui um périplo pela Europa, com recursos da UFPA, a Universidade Federal do Pará, para fazer proselitismo político, a favor do PT, do qual acabou defenestrado, sob a suspeita de falcatruas.

9 comentários :

Anônimo disse...

Os maioranas estão desesperados, só não vê quem não quer.

Como está Dr. Medrado a ação de improbidade pelo aluguel do Jatinho deles ao Estado?

Diante de todas as irregularidades apurada pelo Dr. Armando Brasil

Anônimo disse...

Depois de ter visto na sexta-feira, dia 17, na Antonio Barreto esquina das Docas, o Auditor Geral do Estado, ROBERTO AMORAS, com uma camisa amarela e a bandeira do Pará distribuindo santinhos do JATENE, percebi que a vantagem para Hélder era imensa, porque a turma que assume cargos altos, como de Secretários de Estados etc., sabe da real pesquisa, a verdadeira pesquisa e não essas falsas pesquisas que são publicadas para ludibriar eleitores. Mas, quando alguém como o Auditor Geral do Estado sentiu que está se despedindo do cargo e das viagens com sua amada correu desesperadamente com a bandeira às Docas é porque já sabia do resultado do IBOPE que sairia no sábado, e também sabe que não tem mais jeito...

Anônimo disse...

Meu caro anônimo o senhor Roberto Amoras apenas faz o que faz de melhor, balançar bandeira e o diferencial dele está no tamanho da bandeira. Provavelmente esse foi o critério para ele ocupar um alto cargo na administração pública, a bandeira dele é bem grande.

Anônimo disse...

Lamentável Jatene não ter valorizado nenhum tiquito a Auditoria Geral do Estado, tendo, assim, escolhido para exercer a função de Auditor Geral um cabo eleitoral... Lendo esses comentários ficou claro o porquê de nesta gestão muitos auditores terem passado em novos concursos, pois certamente sentiram vergonha de ter como chefe alguém que entrega santinhos do governador em semáforo na Doca...

Anônimo disse...

Enquanto ele faz turismo com sua esposa (com muita competência ocupa a Diretoria Administrativa/Financeira da SECULT)por conta da AGE, posso afirmar que em toda sua gestão não foi pago nenhum centavo em diárias para realização de Auditorias no interior. Ressalte-se que ele não viaja se levar os apaniguados da AGE.

Anônimo disse...

Para os marqueteiros do Hélder. Todos os procedimentos de auditoria realizados na gestão atual foram em relação ao exercício da Ana Julia ou a pedido de algum gestor ou mesmo do Governador para apagar algum incêndio. Pasmem, não foi fiscalizado nem um centavo do orçamento da saúde, da segurança, de nada, referente ao exercício 2011 a 2014.

Anônimo disse...

É legal? Não seria conflito de interesse manter a esposa em um cargo de relevância em um Órgão que pode e dever ser auditado?
Houve alguma auditoria na SECULT?

Anônimo disse...

Em 2011 foram fiscalizados mais de R$1.000,000,00 (um bilhão de reais) da gestão Ana Julia e em 2012, 2013, 2014 foi fiscalizado quanto da gestão Simão Jatene? Com a palavra o Senhor Roberto Bandeirinha Amoras

Anônimo disse...

É uma vergonha como as coisas funcionam no único de controle do Estado do Pará. Seria preferível não existir.