terça-feira, 7 de outubro de 2014

ELEIÇÕES – A caixa-preta das falcatruas



        Entre os críticos da Justiça Eleitoral no Pará, a queixa recorrente é a respeito da falta de uma fiscalização mais rigorosa do TRE, o Tribunal Regional Eleitoral, sobre as pesquisas de intenção de voto. Estas, para efeito de divulgação, precisam ser registradas no TRE com uma antecedência de cinco dias. Partidos e coligações, por seus advogados, podem ter acesso a elas e, eventualmente verificado algum vício de origem, pedir a impugnação. Se não houver objeção, depois do prazo de cinco dias, elas podem ser divulgadas. Na inexistência de um acompanhamento mais rigoroso da Justiça Eleitoral, na execução da pesquisa, pavimenta-se o atalho para a fraude, acentuam os relatos, em off, de fontes ouvidas pelo Blog do Barata.

        Esses mesmos relatos acrescentam que as fraudes nas pesquisas costumam ocorrer na construção da base de dados, com a manipulação das informações coletadas. A definição do campo da pesquisa também pode prestar-se à manipulação da sondagem. Basta, por exemplo, que as entrevistas se concentrem em bolsões de maior concentração dos eleitores do candidato a ser eventualmente favorecido. 

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